Secretaria Municipal da Saúde
Infecção Hospitalar
Núcleo Municipal de Controle de Infecção Hospitalar - NMCIH
Infecção Hospitalar é a infecção adquirida após a admissão do paciente na unidade hospitalar e pode se manifestar durante a internação ou após a alta. Atualmente formam inseridas diversas modalidades de assistência a saúde como: atendimentos domiciliares (Estratégia da Saúde da Família - ESF), em Hospitais-Dias (serviço dentro de um hospital onde o paciente fica durante o dia para receber tratamentos especiais) e clínicas especializadas. Nesta nova realidade da assistência à saúde, o conceito de infecção hospitalar foi ampliado passando a incorporar as infecções relacionadas à assistência à saúde teste.
Pela potencial de gravidade que essas infeções podem causar ao paciente, é causa importante de morbidade e mortalidade, caracterizando-se como problema de saúde pública.
Acesse o menu abaixo para saber mais sobre o Núcleo Municipal de Controle de Infecção Hospitalar:
A Portaria GM/MS 2.616, de 12 de maio de 1.998, estabelece as diretrizes e normas para o controle de infecção hospitalar no país, e as competências dos diferentes níveis de governo e dos hospitais.
No município de São Paulo, o Núcleo Municipal de Controle de Infecção Hospitalar (NMCIH) da Divisão de Vigilância Epidemiológica da COVISA, constituído por técnicos com formação em epidemiologia e controle de infecções em serviços de saúde, tem a responsabilidade de coordenar a execução da portaria ministerial junto aos hospitais da área de abrangência do município.
Dentre as ações realizadas pelo núcleo destacamos:
- Análise de indicadores de ocorrência de infecção hospitalar dos hospitais públicos e privados do município de São Paulo;
- Elaboração de propostas para prevenção e controle de infecção;
- Educação, atualização e capacitação dos profissionais que atuam nas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar;
- Visitas de inspeção para avaliação dos Programas de Controle de Infecção Hospitalar executados pelos hospitais municipais;
- Investigação de surtos;
- Apoio técnico às ações de vigilância sanitária em serviços de saúde;
- Colaboração em projetos e atividades da Secretaria de Estado da Saúde e Ministério da Saúde (ANVISA).
CONTATOS
Coordenador: Milton S. Lapchik
Equipe Técnica
Ana Beatriz Pagliaro Amorim
Ingrid Weber Neubauer
Maria do Carmo Souza
Maria Gomes Valente
Valquiria O. Carvalho Brito
Telefone: (11) 5465-9434
E-mail: vigiras@prefeitura.sp.gov.br
Informes Técnicos
2024
2023
2020 - 2022
2015 - 2019
2010 - 2014
2013
2011
2010
Manuais
§ MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS HOSPITAIS DE LONGA PERMANÊNCIA E/OU PSIQUIÁTRICOS - 2024
§ MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS - HOSPITAL GERAL - 2024
§ MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS - DEFINIÇÕES E CONCEITOS - 2024
§ MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS - SERVIÇOS DE DIÁLISE - 2024
§ MANUAL DE ENDOFTALMITE - 2024
§ NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES Nº 05/2017
Importante:
Manual de precauções de isolamento para as doenças de notificação compulsória e outras.
Planilhas
§ PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DO SERVIÇO DE ONCOLOGIA - 2024
§ PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DO SERVIÇO DE DIÁLISE - NMCIH - 2024
§ PLANILHA DE HOSPITAIS - Geral - 2024
§ PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE HOSPITAL - LONGA PERMANÊNCIA e/ou PSIQUIÁTRICO - 2024
§ PLANILHA DE ENDOFTALMITE - 2024
Apresentações indicadores da Cidade de São Paulo
-Análise Microbiológica de IPCS Lab e ITU-SVD: ANO 2023- UTI adulto geral
- 36ª Reunião de Controle de Infecção Hospitalar dos Hospitais da Cidade de São Paulo
Indicadores do estado de São Paulo (CVE) acesse o link:
Indicadores Nacional (ANVISA) acesse o link:
Manual de precauções de isolamento para as doenças de notificação compulsória e outras.
Candida auris é um fungo emergente que representa uma grave ameaça à saúde global, pois pode causar infecções invasivas, que são associadas à alta mortalidade, pode ser multirressistente e levar à ocorrência de surtos em serviços de saúde.
A palavra auris vem do latim e significa ouvido mas, apesar do nome, C. auris também pode colonizar outras regiões do corpo, além de causar infecções invasivas, como as de corrente sanguínea. Ela já foi isolada de feridas, amostras respiratórias e de urina, na maioria dos casos, apenas como colonizante.Diferentemente de outras espécies de Candida, Candida auris é prioritariamente colonizadora da pele em humanos.
O NMCIH orienta que as informações sobre identificação e prevenção da C. auris sejam de conhecimento de todos setores envolvidos na assistência: Unidades de Internação, Diretoria, Hotelaria, Higiene e Limpeza, Laboratório de microbiologia, Gerenciamento de Resíduos.
Laboratório de Microbiologia
- rever os métodos de identificação automatizada utilizados no laboratório para identificação do agente;
- comunicação imediata ao SCIH da Instituição na identificação inicial ou suspeita de Candida auris;
- solicitar a guarda da cepa em condições de viabilidade para encaminhamentos ao laboratório de referência (IAL);
- revisar fluxo de encaminhamento de isolados ao laboratório de referência IAL – Instituto Adolfo Lutz;
- avaliar disponibilidade quantitativo de insumos necessários para coleta de swab vigilância dos contactantes, se necessário.
Unidades de Internação
- instituir medidas de precaução de contato imediata do caso suspeito;
- avaliar adesão as medidas de isolamentos e precauções;
- instituir coorte dos casos de contactantes.
Higiene e Limpeza
- implementar higiene das mãos;
- avaliar os produtos necessários para uso na limpeza e desinfecção de ambientes e equipamentos, utilizar produtos recomendados pela CCIRAS e regularizados pela ANVISA ;
- orientar os profissionais da limpeza, sobre os produtos recomendados na limpeza concorrente e terminal dos casos suspeitos de Candida auris;
- orientar a equipe de enfermagem e dos serviços de exames complementares sobre os produtos utilizados para limpeza e desinfecção dos equipamentos após exames de casos suspeito;
- revisão de protocolos de limpeza ambiental em conjunto com a avaliação de eficácia.
Higiene das mãos
-Enfatizar a importância da higiene das mãos e realizar capacitações rotineiras estimulando a adesão dos profissionais;
-Disponibilizar insumos em pontos estratégicos para a correta higiene das mãos;
-Realizar rotineiramente auditoria de adesão das práticas aos 5 momentos de Higienização das Mãos preconizados pela OMS ( antes de tocar o paciente, antes de realizar procedimentos limpos e assépticos, após risco de exposição a fluidos corpóreos , após tocar o paciente e após tocar superfícies próximas ao paciente).
Para mais informações consultar documentos técnicos abaixo :
-Medidas de Controle e Contenção da Candida auris