Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento

Terça-feira, 29 de Outubro de 2024 | Horário: 11:44
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Em nova análise do Censo 2022, Prefeitura de São Paulo publica estudo sobre o crescimento da população e dos domicílios nas macroáreas

Taxa de crescimento anual de domicílios acelerou entre 2000-2010 e 2010-2022, enquanto aumento populacional se estabilizou ou regrediu

(Conteúdo produzido durante o período eleitoral em 08/10 e publicado no site no dia 29/10) 

A Prefeitura de São Paulo acaba de publicar mais uma análise sobre os dados censitários do Censo Demográfico de 2022 do IBGE. Desta vez, a Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) divulga estudo sobre a evolução da população e dos domicílios nos últimos 22 anos (2000-2010 e 2010-2022) na cidade. Acesse aqui o Informe Urbano

Trata-se do quinto estudo da seção “Informes Urbanos” da SMUL que utiliza dados do Censo 2022. A Secretaria também já publicou análises sobre o aumento do número de domicílios na cidade, crescimento da população idosa, distribuição da população por distritos e regiões e aumento da população negra em São Paulo. Confira aqui todos os informes produzidos

A divisão do território municipal em macroáreas surgiu com a Lei nº 13.430/2002 e tem como objetivo orientar o planejamento urbano para áreas homogêneas na cidade considerando características socioeconômicas, ambientais e de uso do solo, entre outras. Atualmente, o Plano Diretor Estratégico (Lei 16.050/2014 - alterada pelas leis 17.975/2023 e 18.157/2024) define oito macroáreas para a capital, sendo seis urbanas e duas rurais. 

 

 

O estudo destaca que, atualmente, quatro macroáreas (Macroárea de Estruturação Metropolitana - MEM, Macroárea de Urbanização Consolidada - MUC, Macroárea de Qualificação da Urbanização - MQU e Macroárea de Redução da Vulnerabilidade Urbana - MRVU) concentram 85% da população paulistana, somando mais de 9,7 milhões de habitantes. A MRVU, que abrange regiões periféricas consolidadas, é a mais populosa, com 2,8 milhões de habitantes.  

 


 

Com relação ao número de domicílios, o crescimento é generalizado nas macroáreas mais populosas, sendo que a MQU e a MRVU já ultrapassaram a casa de 1 milhão de domicílios, e a MEM já está próxima desse valor. Além disso, o número de domicílios na MEM e na MRVRA (Macroárea de Redução da Vulnerabilidade e Recuperação Ambiental) praticamente dobrou entre 2000 e 2022. 

 


 

O Informe Urbano também analisou as taxas de crescimento anual da população e de domicílios nas macroáreas e subsetores da Macroárea de Estruturação Metropolitana (MEM), que possui a maior extensão territorial entre as macroáreas. Foi possível notar estabilidade ou desaceleração do aumento populacional nas áreas de ocupação mais consolidadas, tanto no centro quanto na periferia. São exceções a MEM subsetor Pinheiros e a MEM subsetor Jurubatuba que, através de novas legislações urbanísticas, tiveram o zoneamento de antigas áreas industriais reclassificado para receberem prédios residenciais. 

Quanto ao número de domicílios, com exceção da MPEN (Macroárea de Preservação de Ecossistemas Naturais), todas as outras macroáreas apresentaram um patamar de crescimento de mais de 2% a.a., o que totaliza um crescimento acumulado de mais de 20% em um período de 10 anos.

 Os resultados demonstram, muitas vezes, uma relação inversamente proporcional entre as taxas de crescimentos populacional e do número de domicílios. Isto é, a taxa de crescimento da população local se manteve ou retraiu nos períodos estudados, enquanto a taxa de crescimento do número de domicílios cresceu exponencialmente.

 

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