Secretaria Municipal da Saúde

Acupuntura

 Acupuntura

Acupuntura é um dos recursos terapêuticos da Medicina Tradicional Chinesa, a qual utiliza também a Fitoterapia e Plantas Medicinais, as Práticas Corporais e Meditativas e a Dietoterapia.

A Acupuntura é originária da China há mais de 3.000 anos. O termo acu é derivado do latim e significa agulha, e puntura, com a mesma origem tem o sentido de inserção. Acupuntura é a inserção de agulhas em determinadas partes do corpo, os denominados Pontos de Acupuntura, locais escolhidos para prevenir e tratar doenças.

Inúmeras pesquisas científicas vêm comprovando a eficácia da acupuntura para o tratamento de muitas doenças, tanto as agudas como as crônicas, melhorando a qualidade de vida e reduzindo o consumo desnecessário de medicamentos. 

Procure na Unidade de Saúde mais próxima de sua residência informações onde há serviços com acupuntura na rede municipal de saúde.

Auriculoterapia

Na visão da medicina tradicional chinesa o corpo humano apresenta vários microssistemas que têm o potencial de representar o corpo como um todo. A auriculoterapia trabalha com o microssistema localizado na orelha. É uma técnica não invasiva, de eficácia comprovada, e bem aceita pela população em geral. Vem sendo empregada para o alívio das dores em geral, estresse, ansiedade, insônia, e harmonização dos órgãos internos.

 

A Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina e o Ministério da Saúde tem promovido capacitações em Auriculoterapia para os profissionais das Unidades de Saúde.

A busca por formas de cuidado com abordagens diversas da biomedicina torna compreensível a procura por práticas terapêuticas mais humanizadas e com visão mais integrada da saúde e da doença, tal como em muitas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde. A auriculoterapia amplia a atuação do profissional de saúde na Unidade Básica, contribui para a integralidade do cuidado, a redução do consumo excessivo de medicamentos, e amplia o acesso aos serviços de saúde.

Craniopuntura de Yamamoto

A craniopuntura de Yamamoto, também denominada nova Craniopuntura de Yamamoto ou YNSA (do inglês Yamamoto New Scalp Acupuncture), foi criada pelo médico anestesiologista japonês Toshikatsu Yamamoto por volta de 1970 e divulgada pela primeira vez na 25ª reunião anual da Sociedade Japonesa de Ryodoraku, em Osaka, no Japão, em 1973. Somente em 2000 Yamamoto veio ao Brasil para divulgá-la.

É denominada Nova Craniopuntura de Yamamoto, pois foi descrita há apenas cerca de 40 anos e diferencia-se totalmente da Craniopuntura clássica da Medicina Tradicional Chinesa, tendo uma distribuição distinta e única de conjuntos de pontos na cabeça com ação sobre todo o corpo.

Figura 1: Comparação entre a craniopuntura clássica da MTC (esquerda) e nova craniopuntura de Yamamoto, Brasil, 2009.

Ilustração de um crânio com as zonas de craniopuntura.

 Ilustração de um crânio com os pontos da craniopuntura

A principal indicação da YNSA é para o tratamento de dor que acomete todo aparelho cinético, como cervicalgia, dorsalgia, lombalgia, gonalgia, fasceíte plantar, síndrome do túnel do carpo, dor no ombro, epicondilite, etc. Estas são doenças frequentes nos paciente que procuram o atendimento da atenção básica de saúde.

A YNSA também pode ser utilizada para o tratamento de doenças neurológicas, principalmente as sequelas causadas pelo acidente vascular cerebral (AVC), como a paralisia facial ou motora e a afasia, a paralisia cerebral em crianças e age também nos casos de insônia, ansiedade, depressão, labirintite, cefaléia tensional, enxaqueca e outras patologias.
A técnica é praticada principalmente no Japão, Alemanha, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Argentina e Brasil.

Na YNSA, o diagnóstico é realizado com a anamnese e completado com o exame de pontos situados nos músculos na região cervical e que ficam sensíveis à palpação quando há algum problema. Como essa técnica emprega a introdução de agulhas de acupuntura principalmente na cabeça, ela apresenta várias vantagens: possibilita aos pacientes serem atendidos em um espaço físico menor, que disponha de apenas duas cadeiras; o tempo de aplicação é relativamente limitado; pode ser aplicada no ambiente ambulatorial, nos postos de saúde, no ambiente laboral e no domicílio do paciente.