Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento

Terça-feira, 26 de Novembro de 2024 | Horário: 11:03
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Prefeitura de São Paulo apresenta análise sobre o crescimento populacional e de domicílios na Macroárea de Estruturação Metropolitana (MEM)

Estudo da SMUL, com base no Censo 2022, revela dinâmicas populacionais distintas na maior macroárea da cidade ao longo de 22 anos
Logo SMUL. Informe Urbano. Macroárea de Estruturação Metropolitana (MEM). Análise sobre o crescimento populacional e de domicílios ao longo de 22 anos. Colagem mostra pessoas caminhando, crianças andando de bicicleta, árvore e prédios

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), acaba de lançar um novo estudo baseado nos dados do Censo Demográfico 2022 do IBGE. A análise examina o crescimento da população e de domicílios na Macroárea de Estruturação Metropolitana (MEM) ao longo de 22 anos (2000-2010 e 2010-2022). Acesse aqui o Informe Urbano

Este é o sexto estudo da série "Informes Urbanos" que utiliza dados do Censo 2022. Na edição anterior (nº 66), a SMUL analisou o crescimento populacional e de domicílios em todas as macroáreas da cidade. Confira aqui todos os informes produzidos

A divisão de São Paulo em macroáreas foi estabelecida pela Lei nº 13.430/2002 com o objetivo de orientar o planejamento urbano de forma mais eficiente, considerando características socioeconômicas, ambientais e de uso do solo. O atual Plano Diretor Estratégico (PDE) – Lei 16.050/2014, atualizada pelas Leis 17.975/2023 e 18.157/2024 – define oito macroáreas na cidade, sendo seis urbanas e duas rurais. 

A Macroárea de Estruturação Metropolitana (MEM) é considerada estratégica para o reordenamento econômico e social em escala metropolitana. O PDE prevê para essas áreas os Planos de Intervenção Urbana (PIU) com o objetivo de promover transformações estruturais, intensificar atividades econômicas e gerar emprego e renda.

 

 

A MEM é a maior das oito macroáreas definidas pelo Plano Diretor, abrangendo quase 23 mil hectares, o que corresponde a 15% do território municipal. Os dados revelam que, atualmente, essa macroárea concentra mais de 2 milhões de habitantes e cerca de 950 mil domicílios, quase o dobro do registrado no ano 2000. 

O estudo da SMUL identifica dois padrões distintos de dinâmica populacional na MEM: há um crescimento contínuo nos setores Orla Ferroviária e Fluvial (como os Arcos Tietê, Leste, Pinheiros, Jurubatuba e Tamanduateí) e no Setor Central (distritos da Sé, República e parte do Brás), mas uma estagnação no Setor Eixo de Desenvolvimento, que inclui áreas como o Arco Jacu-Pêssego e a Avenida Raimundo Pereira de Magalhães. 

O subsetor com maior população hoje é o Arco Leste, com mais de 540 mil habitantes. Entretanto, nos últimos 22 anos os maiores crescimentos percentuais ocorreram nos Arcos Pinheiros e Jurubatuba. 

 

 

Com relação aos domicílios, há crescimento constante em todos os subsetores da MEM. O estudo identifica que as mudanças urbanísticas iniciadas nos anos 2000, com a aprovação das Leis 13.430/2002 (Plano Diretor Estratégico) e 13.885/2004 (Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo), contribuíram para o aumento de domicílios em áreas anteriormente industriais, como os Arcos Pinheiros e Tietê. 

A conclusão do estudo é que existe um descolamento crescente entre o aumento do número de domicílios e o crescimento populacional. Ou seja, existe uma tendência de estagnação ou mesmo de redução no ritmo de crescimento populacional em oposição à tendência de incremento no número de domicílios existentes na cidade.

 

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