Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
Áreas de Proteção Ambiental fortalecem ecossistemas e recursos naturais
Foto: Joca Duarte/ Acervo SVMA
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, administra duas Áreas de Proteção Ambiental (APAs), a do Bororé-Colônia e Capivari-Monos, além de Áreas de Preservação de Mananciais (APRMs) nas represas Billings e Guarapiranga. Essas APAs são Unidades de Conservação (UCs) protegidas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). Seu principal objetivo é preservar os processos naturais e a biodiversidade, orientando o desenvolvimento sustentável. Além disso, desempenham um papel fundamental na manutenção do patrimônio natural e da diversidade da fauna e da flora.
O Sistema Nacional divide as Unidades de Conservação em dois grupos, levando em consideração a forma de proteção e uso permitido. No grupo “Proteção Ambiental”, permite apenas o uso indireto de seus recursos naturais, já no de “Uso Sustentável”, concilia a conservação ambiental com a utilização sustentável. Entre elas, destacamos as Unidades de Conservação Municipais, Áreas de Proteção Ambiental, Parques Naturais Municipais, Reservas Particulares do Patrimônio Natural e Refúgios de Vida Silvestre, como o RVS Anhanguera.
As Áreas de Proteção Ambiental (APAs) são Unidades de Conservação de Uso Sustentável, que possuem atributos abióticos, bióticos, estéticos e culturais essenciais para manter a qualidade de vida e o bem-estar da população.
A fauna é bastante presente nessas APAs. Só no Bororé-Colônia, há várias espécies terrestres e aquáticas, entre vertebrados e invertebrados, com destaque para: bem-te-vi (Pitangus sulphuratus), gambá (Didelphis aurita), sapo-cururu (Rhinella icterica), caranguejo-de-água-doce (Trichodactylus fluviatilis), entre outras. Para saber mais, acesse o link.
Já na APA Capivari-Monos, foram registradas 500 espécies, sendo 400 vertebrados. Entre os destaques estão o maior primata do Brasil, o mono-carvoeiro (Brachyteles arachnoides), a anta (Tapirus terrestris), o sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita) e a maria-leque-do-sudeste (Onychorhynchus swainsoni), uma ave encontrada em poucas áreas da Mata Atlântica. Para mais informações, acesse.
A vegetação na APA Bororé-Colônia é predominantemente de Mata Atlântica, sendo um importante abrigo para espécies nativas. A grande presença de cachoeiras contribui para a formação de um ecossistema aquático rico, favorecendo o desenvolvimento de uma flora adaptada a ambientes úmidos e sombreados.
Além disso, as APAs são essenciais para a proteção dos recursos hídricos, sendo responsáveis pela alimentação da Represa Billings, um dos principais mananciais de São Paulo. Também desempenham um papel fundamental na conservação do solo e na manutenção da qualidade da água.
Na APA Capivari-Monos, a vegetação pertence ao Domínio Fitogeográfico da Mata Atlântica, destacando-se os remanescentes da Floresta Ombrófila Densa, representada por matas nebulares, de planalto e de encosta. Além disso, abriga diferentes formações vegetais, como campos naturais, várzeas e áreas modificadas pelo uso do solo. Somente no Capivari-Monos já foram registradas 700 espécies vegetais, incluindo algumas ameaçadas de extinção, como a palmeira-juçara (Euterpe edulis), o jaborandi (Piper lanceolatum) e o cedro-do-brejo (Cedrela odorata).
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