Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
Trilha Interparques
A Trilha Interparques, conhecida como “a maior trilha da cidade”. Com 182 km de extensão, o percurso conecta Unidades de Conservação municipais e outras áreas protegidas na zona sul da capital, incluindo os Parques Naturais Municipais (PNMs), Parques Estaduais, represas e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), ao Polo de Ecoturismo de Parelheiros, Marsilac e Ilha do Bororé.
Trajeto
A trilha terá início na Balsa da Ilha do Bororé, no Grajaú, passando pelos Parques Naturais Municipais Bororé, Varginha, Itaim e Jaceguava, em seguida passa pelo Parque Estadual Várzea do Embu-Guaçu, PNM Cratera de Colônia, Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Curucutu e, por fim, a Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN Curucutu, retornando ao ponto de partida.
A trilha passa dentro de PNMs que contam com píer com vista para a represa Billings, uma torre de observação de incêndios com panorama para a Guarapiranga e área para piqueniques no entorno de um belo lago, proporcionando aos visitantes momentos de contemplação e lazer em meio à natureza. O percurso está demarcado com placas da Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso, ideal para caminhada dos visitantes nesse cenário de contemplação e lazer.
Mapa da Trilha
Com essa iniciativa, o Polo de Ecoturismo de São Paulo ganha um dos maiores circuitos de ecoturismo da cidade, fortalecendo a conexão entre as áreas naturais protegidas e promovendo a valorização da biodiversidade. O mapa da Trilha Interparques está disponível na página oficial e pode ser acessado aqui.
Natureza preservada e paisagens deslumbrantes
A Trilha Interparques atravessa cenários variados e, em determinados pontos, já é possível observar a transição da Mata Atlântica para o Cerrado. O percurso abriga uma flora rica e diversa, incluindo espécies como cedro-rosa (Cedrela fissilis), embaúba-prateada (Cecropia hololeuca), cambuci (Campomanesia phaea), samambaiaçu (Dicksonia sellowiana), tapiá (Crateva tapia) e palmito-juçara (Euterpe edulis). Algumas dessas plantas, como o cedro-rosa, a samambaiaçu, o palmito-juçara e a araucária (Araucaria angustifolia), estão ameaçadas de extinção.
A fauna local também impressiona pela diversidade que pode ser encontrada. Macacos bugios-ruivos (Alouatta guariba), fundamentais para a dispersão de sementes e a regeneração da floresta, são comuns ao longo do trajeto. Além deles, visitantes podem avistar tangará-dançarino (Chiroxiphia caudata), caxinguelês (Sciurus sp.), quatis (Nasua nasua), e diversas outras espécies.
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