Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente

Sessão de Cinema com os filmes Jardineiros, Uma Tela na Aldeia e Estática

• Vídeo • Presencial

Sessão de Cinema com os filmes Jardineiros, Uma Tela na Aldeia e Estática

Data: 08/05/2025. Quinta-feira.
Horário: 18:30 às 21:00.

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Descrição

Cinema ao ar livre, pipoca, diversão em família, tudo de graça, com sustentabilidade, ciências e tecnologia. O CineSolar é o primeiro cinema itinerante movido a energia solar do Brasil,
Lançado pela Brazucah Produções há mais de uma década, o CineSolar (linktr.ee/cine.solar) transforma espaços públicos e abertos em salas de cinema. Já realizou cerca de 2.300 sessões, contabilizando 220 filmes exibidos, além de ter realizado 690 oficinas para 341 mil pessoas de 700 cidades, de 23 estados e do Distrito Federal. 

O projeto, que cumpre 10 dos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), já percorreu - com seus furgões Mahura e Tupã - mais de 302 mil quilômetros pelo país e atua com o objetivo de democratizar o acesso às produções audiovisuais (principalmente as nacionais), promover ações e práticas sustentáveis, a inclusão social e difundir a tecnologia da geração de energia solar.

A programação é especial. Serão lançados dois curtas-metragens que exploram o humano, o ambiente e as potências do audiovisual: “Jardineiros”, que acompanhou os bugios, símbolos de uma crise ambiental, e “Uma Tela na Aldeia”, sobre uma exibição do CineSolar na aldeia Nasepotiti, no Pará. Além disso, será exibido “Estática”, curta realizado por alunos do Curso Técnico em Direção Cinematográfica da AIC (Academia Internacional de Cinema). Após a sessão, acontece ainda roda de conversa com os realizadores dos curtas-metragens, equipe do CineSolar e Maria Izabel de Medeiros do Prado, bióloga da Divisão da Fauna Silvestre e especialista em bugios.

Os veículos do CineSolar são uma estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz, e os protagonistas responsáveis pela magia do projeto. Eles são adaptados com as placas fotovoltaicas no teto e carregam todo o cinema: as cadeiras e banquetas, os sistemas de conversão de energia e armazenamento, de som e projeção, incluindo a tela. Suas luzes coloridas, a decoração de material reciclado e os objetos com princípios de magnetismo e eletricidade (laser e bola de plasma) ensinam, de forma lúdica, como a luz do sol se transforma em energia elétrica.

Esta sessão é uma realização do CineSolar em parceria com a UMAPAZ, Ampara e AIC (Academia Internacional de Cinema).

Metodologia

Sessão de cinema e roda de conversa com diretores dos filmes e especialista em fauna.

Conteúdo programático

- Uma Tela na Aldeia 
Direção: Sergio Gagliardi - Brasil - Documentário - Duração: 10min A história do traumático contato entre o povo Panará e o homem branco é o tema do longa-metragem Kati Ranpari Kin, filmado entre 2023 e 2024 na aldeia Nasepotiti, no sul do Pará. Com o filme pronto, tínhamos que realizar a primeira exibição junto aos Panará, mas como levar o cinema até o Território Indígena? Qual foi o impacto para a juventude ao ver sua história e ancestralidade representada na tela do cinema? Qual o significado de mostrar a incrível história desse povo nas cidades que foram construídas sobre antigas aldeias? 
 

- Estática 
Direção: Gabriela Queiróz - Duração: 12min30seg Num escritório de advocacia renomado de São Paulo, a recém-contratada recepcionista Mirelly (20) é tímida demais para criar conexões com os colegas de trabalho. Após almoçar sozinha no escritório, ela tira um cochilo e acorda com o corpo absurdamente cheio de estática. Temendo ser demitida por estragar os eletrônicos da empresa, ela recorre à única outra pessoa presente no estabelecimento durante a pausa para o almoço: o medroso cara da limpeza, Edu (25). Juntos, eles tentam se livrar de toda a energia que Mirelly carrega e, durante o processo, formam um vínculo muito mais elétrico do que as faíscas que saem das mãos da recepcionista. 
 

- A Era Humana: Jardineiros 
Direção: Pedro Cerqueira - Documentário - Duração 23min24seg Os bugios, com seus gritos potentes, tornaram-se símbolos de uma crise ambiental. A destruição de seu habitat e a desinformação os transformaram em alvos injustos. Este documentário investiga o impacto humano na espécie e revela uma desconexão crescente com a natureza, questionando nossa responsabilidade na degradação do meio ambiente. A produção acompanha o monitoramento e a reintrodução dos bugios na natureza, um trabalho essencial para restaurar seu papel ecológico e garantir sua sobrevivência.
 

- Roda de Conversa com os diretores e a especialista em Bugios, Maria Izabel.

Coordenação

Ampara

AIC

Cine Solar

Plínio Damin

Facilitação

Pedro Cerqueira 

Diretor de "A Era Humana: Jardineiros".

Gabriela Queiróz 

Diretora do filme "Estática".

Sergio Gagliardi 

Diretor de "Uma Tela na Aldeia".


Maria Izabel B. de Medeiros do Prado

Bióloga, trabalha na Divisão da Fauna Silvestre desde 2014. Atuou no setor de reabilitação, preparando os animais da cidade que chegam machucados a retornarem a vida livre. Atualmente, está no setor de destinação, que dentre outras atribuições, cuida da reabilitação, soltura e monitoramento de bugios ruivo (Alouatta guariba), espécie ameaçada no município de São Paulo.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 


Sobre

Público: Interessados .

Vagas: 60.

Endereço: Av. Quarto Centenário, 1268, Vila Maria/Vila Guilherme.

Parceria: Sim.
 

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