Prefeitura de São Paulo

Foto: Arquivo SVMA

Você já sabe que os animais silvestres encontrados em nossa cidade, quando resgatados, são cuidados pelos biólogos e veterinários do Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres, o CeMaCAS, órgão da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. Depois de avaliado como saudável, o animal finalmente é solto em seu habitat natural.

Mas o que parece ser uma simples abertura de porta para a soltura de animais silvestres, é na verdade uma atividade muito mais complexa que envolve técnicas específicas e muito conhecimento estratégico. É preciso ter certeza, por exemplo, da fauna silvestre existente nas áreas em que serão realizadas as solturas.

Além disso, animais silvestres só podem ser soltos em locais onde os técnicos especialistas já identificaram a presença daquela espécie. A soltura de animais em ambientes onde eles não existiam antes pode afetar seriamente o equilíbrio ambiental na região.

Desta forma, a legislação ambiental, prevê a criação das chamadas Áreas de Soltura e Monitoramento de Fauna Silvestre (ASMF), que são áreas credenciadas com a finalidade de receber, soltar e monitorar animais da fauna silvestre nativa.
Essa atividade obedece, portanto, uma série de normas e protocolos, visando à conservação da biodiversidade. Por exemplo, pássaros silvestres mantidos em gaiola, precisam passar por um processo de quarentena antes de serem encaminhados para soltura.

No processo de reabilitação, os animais reaprendem a voar e caçar para conseguirem sobreviver na natureza. Todo este processo é acompanhado pelos técnicos que verificam a evolução dos animais até que eles estejam aptos para serem soltos, finalmente, na natureza.