Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente

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Sexta-feira, 29 de Junho de 2018 | Horário: 08:00
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Técnicos da Divisão de Fauna participam de curso de taxidermia

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A Divisão de Fauna da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) realizou em junho um curso sobre as técnicas de taxidermia. A atividade foi ministrada durante dois dias na sede do Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres (CeMaCAS), benef8iciando todos os técnicos locais. A taxidermia é um processo de empalhamento de animais usado pelos museus de pesquisa e zoologia, permitindo que as peças possam ser armazenadas em gaveta ou ser expostas.

O objetivo é criar com a técnica uma réplica perfeita do animal como era encontrado na natureza. O nome deriva do grego “taxis”, que significa “arranjo”, e “derma”, ou pele. Quem usou o recurso pela primeira vez foi Louis Dufresne, do Museu de História Natural de Paris, vindo a escrever um livro sobre o tema em 1803. A prática ganhou corpo na Inglaterra, no século 19. Charles Darwin foi um dos primeiros adeptos da técnica, pois precisava ter essa habilidade para obter autorização de viajar como naturalista. A técnica lhe foi passada por um escravo guianês. Após retirar as vísceras do animal, estes eram preenchidos com palha, sem qualquer cuidado com sua anatomia, o que gerava algumas deformações. 

O arsênico foi o primeiro elemento químico usado na preservação, mas cada taxidermista desenvolvia sua própria técnica.
Atualmente, os taxidermistas se utilizam de manequins, que podem ser esculpidos para atingir uma determinada posição, para só então serem revestidos com a pele, finamente costurada. Quando o Capitão John Hunter mandou o primeiro couro e desenho de um ornitorrinco para a Inglaterra, em 1798, poucos acreditaram tratar-se realmente de um animal. Essa prática chegou inclusive a gerar competições – a primeira delas, em 1880, nos Estados Unidos, deu o prêmio a dois orangotangos machos brigando por uma fêmea. A cena não apenas estava perfeita, como levou os especialistas a procurarem mais precisão em seus trabalhos.

Foto: Marcos Kawall
 

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