Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
Onça-pintada simboliza a conservação da biodiversidade
O que vem à mente quando você pensa em uma onça-pintada? Se a única lembrança foi de um animal feroz, esqueça: as onças merecem todo o seu carinho e proteção. Para destacar a importância da conservação desta espécie e mudar a imagem que todos têm sobre o maior felino das Américas, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (CENAP) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Projeto Onças do Iguaçu, unidos ao Ministério do Meio Ambiente, criaram o Dia Nacional da Onça-Pintada.
Comemorada pela primeira vez na última quinta (29), a data – que coincide com o Dia Mundial do Tamanduá – reconhece a onça-pintada como símbolo brasileiro da conservação da biodiversidade e é instituída pela Portaria MMA Nº 8, de 16 de outubro de 2018. Para festejar, uma série de atividades aconteceu nos zoológicos de todo o país, inclusive na capital. O biólogo e artista gráfico Luccas Longo esteve no Zoológico de São Paulo, um dos maiores da América Latina, para falar sobre o animal e também para desenhá-lo junto com as crianças e os demais visitantes diante do seu próprio recinto.
Onça-pintada em São Paulo
A onça-pintada ocorre no extremo sul de São Paulo, onde está a maior parte das Unidades de Conservação Municipais, como, por exemplo, a Área de Proteção Ambiental (APA) Capivari-Monos, da qual Luccas é gestor. Esta unidade de conservação é sobreposta ao Parque Estadual da Serra do Mar, onde a espécie, além da onça parda, foi registrada. Dentro da SVMA, a Divisão Técnica de Unidades de Conservação, Proteção da Biodiversidade e Herbário (DEPAVE 8) gere as estas unidades, e o atendimento dos animais silvestres encontrados fora do habitat é parte do trabalho da Divisão Técnica Medicina Veterinária e de Manejo da Fauna Silvestre (DEPAVE 3).
O Dia Nacional da Onça-Pintada também foi criado para informar e conscientizar sobre a risco de extinção da espécie. Mesmo sendo um predador do topo da cadeia alimentar, o animal faz parte da lista de espécies vulneráveis do ICMBio – na Mata Atlântica, bioma local, e na Caatinga, o status muda para “criticamente ameaçado”.
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