Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente

Quinta-feira, 6 de Dezembro de 2018 | Horário: 09:00
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Qual a diferença entre febre amarela silvestre e urbana?

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Típico da primavera e do verão, o clima quente e chuvoso é um convite para as atividades ao ar livre, principalmente por coincidir com a temporada de férias escolares e recessos de fim de ano. Infelizmente, este também é o período mais propício para o desenvolvimento dos mosquitos transmissores das arboviroses, como a febre amarela. Você conhece a diferença entre os casos urbanos e silvestres?

Em ambas as classificações, o vírus é o mesmo. Nas áreas rurais ou de floresta, ocorre o ciclo silvestre: os mosquitos do gênero Haemagogus e Sabethes são os vetores, sendo que os macacos – que não transmitem a doença – são os mais atingidos. Desta forma, quando alguém visita estas áreas, é picado por um destes insetos e retorna à cidade, inicia-se o ciclo urbano. Já neste meio, o mosquito Aedes aegypti torna-se um transmissor quando pica o indivíduo infectado e, em seguida, espalha o vírus entrar em contato com outras pessoas.

Prevenção

Os cuidados para prevenção e combate aos mosquitos são os mesmos, e valem também para as outras arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. Eliminar recipientes com água parada é fundamental para barrar o desenvolvimento das larvas e, consequentemente, dos mosquitos.

Antes de frequentar locais de risco e até mesmo os parques municipais, por exemplo, é importante vacinar-se contra a doença na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, respeitando sempre a antecedência de 10 dias antes da visita, usar repelente e roupas mais claras e longas – medidas úteis também nos casos de contraindicação da vacina, nos quais as telas nas janelas também podem ajudar.

Uma vez que a diferenciação ocorre somente pelos vetores, os sinais da doença não mudam e podem surgir de 3 a 6 dias após a infecção: febre alta e/ou súbita, calafrios, dor de cabeça e no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga, fraqueza e icterícia (olhos e pele amarelados) são alguns dos sintomas. Nas formas mais graves, pode ocorrer insuficiência hepática e renal, e hemorragia. Embora ainda não haja registro de febre amarela urbana no Brasil – o último caso ocorreu em 1942 –, é importante adotar hábitos para evitar a expansão do ciclo e a disseminação da doença.

Fonte: Ministério da Saúde / Fiocruz

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