Prefeitura de São Paulo

 
Desgaste do solo, derretimento das geleiras, elevação do nível do mar, alteração no regime de chuvas e temperaturas extremas são alguns dos efeitos das mudanças climáticas. Para refletir sobre esses impactos, o World Resources Institute (WRI) elaborou um gráfico que mostra os 10 principais países que mais emitiram gases de efeito estufa (GEE) entre os anos de 1850 e 2016.

O Brasil aparece apenas no final do gráfico, quando se torna um dos países vilões do aquecimento global em 1990, subindo para o sexto lugar em 2016. Ao longo dos anos, os Estados Unidos se mantiveram como o principal país emissor de gases de efeito estufa. Apenas em 2005, a China ultrapassa os americanos e passa a liderar o ranking de maior emissor. Índia, Russa, Japão, Alemanha e Irã também aparecem no quadro.

No entanto, o gráfico exclui um dos setores responsáveis pela metade das emissões de gases estufa: o uso da terra. Alguns exemplos são a agricultura e o uso de fertilizantes que liberam óxido nitroso (N2O), como também o desmatamento das florestas. Se considerados, esses fatores aumentariam o volume de emissões do Brasil.

Para compor o gráfico, foram utilizados os dados do Climate Watch, uma plataforma online gerenciada pelo WRI, na qual apresenta dados climáticos que ajudam na elaboração de recursos de mitigação das mudanças do clima.

Enfrentamento
Firmado em 2015, o Acordo de Paris marca um avanço histórico no combate às mudanças climáticas. O compromisso foi acordado durante a 21° Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU), em Paris, quando 195 países se comprometeram a reduzir suas emissões de GEE, visando manter o aumento da temperatura média do planeta em até 1,5 ºC.

Na cidade de São Paulo, o Cômite Municipal de Mudança do Clima e Ecoeconomia, órgão colegiado da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), é responsável pela publicação dos relatórios sobre emissão e remoção de gases poluentes.

Fonte: Climate Watch