Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente

Sexta-feira, 14 de Fevereiro de 2020 | Horário: 14:00
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Como as mudanças climáticas contribuem para a desigualdade social

As alterações do clima não afetam apenas nossa saúde e o meio ambiente: elas pesam também no nosso bolso.

No canto esquerdo da imagem existe um recorte em degradê de azul e roxo. Nesse recorte encontra-se a presentação de duas nuvens brancas, uma com um raio e chuva e a outra, também com chuva e sol. Junto dessas duas figuras encontra-se a representação de um sol na cor branca. O lado direito da imagem tem fundo branco, e centralizado no meio encontra-se a frase

O tema das mudanças climáticas pode se mostrar muito mais próximo da realidade da população do que se costuma acreditar. O Brasil, por ser uma potência agrícola, depende muito das condições climáticas para equilibrar sua produtividade. As drásticas mudanças ocorridas nos últimos anos têm provocado uma grande instabilidade nos preços para o consumidor. Se há um nível maior ou menor de chuvas nas plantações ou a temperatura sobe ou cai muito, a produção pode sofrer danos.

No último século, as mudanças climáticas ocasionaram o aumento da desigualdade entre os países: os mais pobres tiveram o crescimento puxado para baixo, enquanto os países mais ricos do mundo prosperaram. Segundo pesquisadores, o Brasil alcançaria um crescimento 25% maior, se não fossem os efeitos do aquecimento global.
As chances de morte da população de baixa renda exposta aos efeitos das mudanças climáticas são sete vezes maiores, em comparação com a população de alta renda. Essa conclusão é do relatório divulgado pela Climate Trends, empresa de pesquisa climática indiana.

De acordo com o estudo realizado pela Universidade de Stanford, na Califórnia, entre 1961 e 2010, os 18 países que totalizaram menos de 10 toneladas de dióxido de carbono per capita foram impactados negativamente pelo aquecimento global. Eles perderam, em média, 27% do PIB per capita, se comparado a um cenário sem altas nas temperaturas. Já 14 dos 19 países que ultrapassaram 300 toneladas de dióxido de carbono tiveram um crescimento médio adicional de 13% em seu PIB.

Fonte: BBC Brasil/ Greenpeace

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