Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente

Domingo, 12 de Abril de 2020 | Horário: 10:04
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Vida em Outro Planeta ?

Bactérias encontradas em rochas do oceano podem indicar vida em Marte

Um astronauta veste roupa branca , apoiado em nuvens. Ao fundo aparece uma lua

Você já parou para pensar sobre a existência de vida em outros planetas?  

Seria realmente muita pretensão do ser humano imaginar que somente no planeta Terra tenha vida, afinal, possuímos mais 7planetas no sistema solar, são eles:  Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.  Além destes, possuímos mais 3.724 planetas fora do sistema solar confirmados , todos em nossa galáxia. 

Temos uma estimativa de possuir cerca de 3,2 trilhões de galáxias, cada uma tem em média 200 bilhões de estrelas.  Se estivermos sozinhos, seria um enorme desperdício de espaço. 
Não é de hoje que se fala sobre ter ou não ter vida em Marte, encontrar vida neste planeta é um dos maiores objetivos das atuais missões na área. Contudo como a vida poderia existir numa atmosfera tão distinta do nosso planeta? 

De acordo com o diretor dos planetários de São Paulo, João Fonseca, a resposta desta pergunta pode estar em nossos oceanos. Um estudo realizado pela Universidade de Tóquio e do Taiti mostrou bactérias vivendo em pequenas rachaduras de rochas de milhões de anos de idade. “Isto é animador, pois a constituição destas rochas se assemelha muito às rochas encontradas no planeta vermelho”, diz  João Fonseca.

Ele explica que o mais difícil foi criar uma maneira de detectar essas bactérias, resolvido este problema, é hora de verificar as amostras de solo marcianas.  "A criação do método de detecção garante uma boa técnica para finalmente encontrarmos vida alienígena. Sabemos que alguns microorganismos podem sobreviver em ambientes inóspitos. Aqui em São Paulo, no Planetário do Ibirapuera, em uma de nossas oficinas de astrobiologia, encontramos numa pedra, tardígrados em uma espécie de êxtase. Essas criaturas são extremófilos e, portanto, capazes de viver em ambientes extremos”, conclui Fonseca. 

 

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