Prefeitura de São Paulo

Neste domingo (16), o Parque Zilda Arns comemora seu 12º aniversário. O espaço tem 7,5 quilômetros de extensão e é totalmente aberto. Seu nome é uma homenagem à médica pediatra e sanitarista que foi a fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança além de fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa, ambos organismos de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Zilda escolheu a medicina como missão e enveredou pelos caminhos da saúde pública.

A infraestrutura do parque conta com pista para pedestres, ciclovia, equipamentos esportivos e de lazer para diversas faixas etárias. Ao redor do espaço, postos para o uso da Polícia Militar estão espalhados, dando mais segurança aos visitantes, além de possuir bicicletários, sanitários, quadras poliesportivas, canchas de bocha e malha, mesas para jogos de dama e xadrez, playground, campos de futebol, pista para skate, equipamentos de ginástica e rampas de acessos nas áreas de circulação. Vale destacar que o Parque irá passar por uma revitalização, que terá início agora em janeiro de 2022 e será concluída em até 2 anos.

Dentre suas particularidades, o local está instalado sobre uma área linear em que estão aterradas as tubulações da adutora Rio Claro, que abastece 1,4 milhão de pessoas com 77 quilômetros de extensão.

Por fim, a vegetação do parque é composta por áreas ajardinadas, arborizadas e bosques heterogêneos, nos quais são encontrados por exemplo: o abacateiro (Persea americana), alfeneiro (Ligustrum lucidum), aroeira-mansa (Schinus terebinthifolia), aroeira-salsa (Schinus molle), árvore-polvo (Schefflera actinophylla), cássia-javanesa (Cassia javanica), cinamomo (Melia azedarach), falsa-seringueira (Ficus elastica), figueira-benjamim (Ficus benjamina), jambolão (Syzygium cumini), jerivá (Syagrus romanzoffiana), mangueira (Mangifera indica), paineira (Ceiba speciosa), pitangueira (Eugenia uniflora) e sibipiruna (Poincianella pluviosa var. peltophoroides). Ao todo foram registradas 112 espécies vasculares, das quais estão ameaçadas de extinção, como o cedro (Cedrela fissilis) e o pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia).