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O Parque Tenente Siqueira Campos - Trianon completa 130 anos neste domingo. Projetado pelos paisagistas francês Paul Villon e inglês Barry Parker, o espaço representa uma área de 48,6 mil m2 de vegetação remanescente da Mata Atlântica, em plena Avenida Paulista. A Trilha do Fauno, o playground e as esculturas “Fauno”, de Brecheret, e “Aretusa”, de Francisco Leopoldo Silva, são as grandes estrelas do parque.

O nome “Trianon” faz referência ao Belvedere Trianon, uma construção para observar o Vale do Riacho Saracura, que ocupava o local onde hoje se situa o Museu de Arte de São Paulo (MASP). O Belvedere era um ponto de encontro das elites política e intelectual.

A área verde tem o nome do Tenente Siqueira Campos, em homenagem ao militar que participou da Revolta Tenentista de 1924 e da Revolta dos 18 do Forte de Copacabana.

Em sua vegetação, destacam-se exemplares de abacateiro, alfeneiro, bambu-imperial, cacto-candelabro, eucalipto, ipê-de-el-salvador, jambeiro, jatobá, jerivá e magnólia-amarela. Algumas das espécies vegetais do parque são centenárias. Já foram registradas 73 espécies vasculares, das quais estão ameaçadas de extinção: pau-brasil e pinheiro-do-paraná.

Os visitantes do parque podem observar até 34 espécies de aves como o gavião-carijó, o anu-preto, o beija-flor-de-peito-azul, o pica-pau-do-campo, o tico-tico e sabiás. À noite a corujinha-do-mato e a coruja-orelhuda também podem ser vistas nas árvores do Trianon. É possível até mesmo observar saguis no alto da mata.

Mantendo as expressões culturais que compõem a sua história, além das esculturas expostas, o Trianon também homenageia o compositor Paulo Vanzoline, que dá nome à passarela que une o parque. Além disso, das 10h às 12h no terceiro domingo de cada mês, o local é sede para uma apresentação de danças circulares.