Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente

Sexta-feira, 16 de Setembro de 2022 | Horário: 12:06
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Parque da Aclimação é o aniversariante do dia

É a segunda área verde oficial de São Paulo

O Parque da Aclimação completa 83 anos nesta sexta-feira (16). Localizado na zona centro-oeste, foi idealizado pelo Carlos Botelho, então dono das terras. Antes disso o espaço era destinado à criação de gado. Botelho queria reproduzir um jardim europeu - o Jardin d’Acclimatation - de Paris, assim surgiu o nome atual que traduzindo do francês para o português se tornou Jardim da Aclimação, a segunda área verde oficial de São Paulo (a primeira foi o Jardim da Luz). Além disso, foi sede do primeiro zoológico da cidade.

O local de 112.200 m² foi tombado em 1986 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT). O parque mantém três esculturas de Arcângelo Ianelli: “Dança Brancos”, “O Retorno” e “Forma Corrompida”.

A infraestrutura do espaço conta com lago, concha acústica, jardim japonês com espelho d’água, aparelhos de ginástica (barras), pista para cooper e caminhada, playgrounds infantis, paraciclo, campo de futebol e cachorródromo. É proibido pelo regulamento interno o uso de bicicletas, patins, skate e empinar pipas, também está desautorizado praticar esportes radiocontrolados e o uso de drones, conforme determinação da Aeronáutica e para preservação das aves.

Sua fauna contém 111 espécies, entre elas têm insetos (borboletas e joaninhas), peixes (tuvira e cascudos), anfíbios (sapo-cururu), répteis (cobra-cega e tigre d’água de orelha vermelha), mamíferos (gambá e morcego) e aves. Alguns dos pássaros que podem ser observados são os irerês, mergulhões-caçadores, frangos-d’água, garças, savacus, martins-pescadores, carões, biguás, biguatingas, quero-quero, periquito-rico, joão-de-barro, sabiá-laranjeira, gavião-miúdo, gavião-carijó e caracará.

A vegetação é composta por bosques implantados, inclusive sob eucaliptal (Eucalyptus sp.) tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (CONPRESP), áreas ajardinadas e brejo. Em seu registro há 125 plantas vasculares, os destaques são o cabreúva (Myroxylon peruiferum), guanandi (Calophyllum brasiliense), ipê-branco (Tabebuia roseoalba), jacarandá-mimoso (Jacaranda mimosifolia), leiteira-de-espinho (Pachystroma longifolium), magnólia-branca (Magnolia grandiflora), palmeira-coca-cola (Roystonea borinquena), primavera (Bougainvillea sp.), sete-capotes (Melaleuca leucadendra), sibipiruna (Poincianella pluviosa var. peltophoroides), suinã (Erythrina speciosa), tamareira-anã (Phoenix roebelenii) e tamareira-de-jardim (Phoenix reclinata), além dos ameaçados de extinção cedro (Cedrela fissilis), pau-brasil (Paubrasilia echinata) e pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia).

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