Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
Alunos da Universidade Mackenzie visitaram o PNM Itaim para observar o tratamento de bambu
No dia 29/3 (quarta-feira) o Parque Natural Municipal (PNM) Itaim recebeu a visita de alunos de engenharia civil e arquitetura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, no qual conheceram os métodos de tratamento de bambu que ocorre nos parques, e ainda levaram algumas amostras de bambu.
As professoras de Materiais de Construção e Patologia do curso de Engenharia Civil, Ligia Vitória Real e Fabiola Rago Beltrame, estão desenvolvendo um estudo sobre o uso de bambu como material estrutural, e souberam que ele é tratado e utilizado nos PNMs de várias formas, como em cercas, pontes, corrimãos, e brinquedos entre outros. A partir disso, levaram suas turmas para conhecerem os procedimentos e poderem fazer testes de resistência com os bambus.
Foram disponibilizados três tipos de bambus, um sem tratamento para servir de exemplo (testemunha), um tratado com vapor de água (cozimento) e outro com fumaça de lenha (carbonizado). Os alunos irão comparar suas resistências como parte da disciplina.
“Esta troca de conhecimentos é muito importante para o Meio Ambiente, quanto mais pessoas agirem de forma sustentável melhor para a natureza. O tratamento de bambu é uma necessidade nossa, veio da ideia do antigo carpinteiro, Dirceo Domiciano, hoje falecido, nossa intenção é compartilhar e divulgar nossa experiência no tratamento de bambu com usuários e a comunidade vizinha aos parques”, afirmou o engenheiro florestal e coordenador dos Parques Naturais Municipais, Marcelo Mendonça.
O material natural renovável é tratado a fim de evitar que os insetos xilófagos (que se alimentam da madeira, como cupins, vespas e besouros) o consumam rapidamente, em até seis meses. O bambu tratado prolonga seu tempo médio de utilização em pelo menos oito vezes (4 anos ou mais).
O procedimento é feito por uma técnica de cozimento por vapor d´água e por cozimento ou carbonização por fumaça de lenha, auxiliando na retirada de sais e principalmente de quebra dos açúcares contidos na planta, que atraem os insetos xilófagos. Como os açúcares são fragmentados, cupins se sentem menos atraídos. Conheça mais sobre o método nesta matéria e neste vídeo.
O assunto abordado contempla o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 12 (consumo e produção responsáveis).
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