Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
Parque Córrego do Bispo
Norte
PARQUE MUNICIPAL CÓRREGO DO BISPO
Avenida Francisco Machado da Silva, 1.171 – Jardim Antártica – Portaria 2
Subprefeitura Casa Verde / Cachoeirinha
Área Implantada 530 mil m² - Núcleos Sede e Santa Inês
Inaugurado 22/02/2025
Decreto Nº 49.530, de 28 de maio de 2008
Área total de 1.205.270,61 m² - distribuídas em cinco núcleos
Aberto diariamente das 6h às 18h
INFRAESTRUTURA
A área da fase1 - Núcleo Sede tem características de lazer e contemplação com sede administrativa, sanitários públicos, parquinho e academia ao ar livre.
A área denominada Núcleo Santa Inês tem característica de preservação ambiental e conta com a central de monitoramento e de prevenção contra incêndios.
PARTICULARIDADES
O Parque integra parte do Corredor Ecológico da Mata Atlântica Norte e visa a recuperação do córrego para a diminuição das enchentes no local, além de garantir a proteção da borda da Serra da Cantareira, zona de amortecimento do Parque Estatual homônimo.
O Córrego do Bispo é a última fronteira do município com a Serra da Cantareira. Ele é absolutamente fundamental e importante para conter o processo de crescimento urbano sobre áreas que são imprescindíveis, fundamentais e a que não vivemos sem: os recursos hídricos que provem da Cantareira e que se destinam quando vem descendo em direção aos rios Tietê e Tamanduateí. É um dos principais elementos coordenadores do processo de ocupação da área metropolitana.
O projeto paisagístico é dividido em três intensidades: Uso Intensivo, Uso Moderado e Proteção Máxima. As áreas de uso intensivo poderão ter equipamentos de lazer esportivo e de recreação, atendendo o anseio da comunidade por espaços de lazer. Já a região de uso moderado prevê receber equipamentos voltados à natureza e de conscientização ambiental. Enquanto as zonas de proteção máxima poderão conter apenas trilhas com acesso guiado e definem os limites ao parque estadual.
A administração do Parque tem desenvolvido vários aceiros, aberturas na vegetação que atuam como barreiras para retardar ou impedir a propagação de incêndios, mantendo o espaço limpo. Também está disponível um carro com uma bomba de reservatório de água para combate aos incêndios nos parques e bairros adjacentes.
Já foram plantadas mais de 32 mil árvores (até outubro de 2024), para a recuperação florestal. Também há a recuperação de nascentes e do lago em um trabalho de quase cinco anos preservando o “pé” da Cantareira.
O BAIRRO
Com quase 73 anos de existência, o bairro do Jardim Peri tem a sua origem do desmembramento de duas fazendas da região de propriedades de Peri Ronchetti.
Assim, o loteamento dessas terras teve início por volta de 1940, sendo seus primeiros compradores os moradores das regiões de Casa Verde e do Peruche buscando refúgio ao fugir das enchentes do Rio Tietê.
Porém, o crescimento do bairro surgiu mesmo por volta de 1970 quando a Sabesp começou a instalar a tubulação do Córrego Guaraú, o que gerou a vinda de funcionários de outros bairros para esse distrito, cujos alojamentos instalados foram virando favelas, depois vilas e finalmente bairro.
Hoje o Jardim Peri é um bairro residencial da zona norte. E, o principal centro comercial do bairro está localizado em sua avenida principal, denominada de Peri Rochetti, onde se concentram um grande supermercado e vários outros comércios, como padarias, açougues, bazares, academias, etc.
O bairro ainda conta com igrejas católicas, evangélicas, escolas particulares, estaduais e municipais, além de UBS, AMA 24 horas, agências bancárias e diversas linhas de ônibus. O Jardim Peri pertence à Subprefeitura de Casa Verde / Cachoeirinha.
FAUNA
Registraram-se 122 espécies da fauna silvestre, entre elas nove invertebrados, um anfíbio, seis répteis, 93 aves e 13 mamíferos. Vinte e um animais são endêmicos da Mata Atlântica, ou seja, sua ocorrência é limitada ao bioma. Três espécies são consideradas ameaçadas de extinção e uma quase ameaçada de extinção. Destacam-se o belo gavião-pombo-pequeno, que além de endêmico está ameaçado de extinção, os discretos papa-formiga-de-grota e vira-folha, tico-tico-do-mato, miudinho, tangará e o afável sauá, primata conhecido devido a sua vocalização característica.
FLORA
Tipos de vegetação: eucaliptal com sub-bosque, mata em estágio inicial a médio de sucessão, brejo e campo antropizado (com espécies de cerrado).
Destaques da flora: araçá (Psidium cattleyanum), cambará (Moquiniastrum polymorphum), eucalipto (Eucalyptus sp.), guabiroba (Campomanesia pubescens), jacarandá-paulista (Machaerium villosum), jerivá (Syagrus romanzoffiana), manacá-da-serra (Pleroma raddianum), pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha), sibipiruna (Cenostigma pluviosum var. peltophoroides) e tapiá-guaçu (Alchornea sidifolia). Já foram registradas 143 espécies vasculares, das quais estão ameaçadas de extinção: canela-amarela (Nectandra barbellata), cedro (Cedrela fissilis) e pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia).
HISTÓRIA DA FAZENDINHA DO CÓRREGO DO BISPO
A Fazenda do Seminário, também conhecida como Fazenda do Bispo, foi adquirida pelo bispo de São Paulo, Dom Antônio Joaquim de Mello, em 1854. Ela estava localizada na região da Serra da Cantareira, que hoje corresponde aos bairros Jardim Antártica e Peri Alto, na cidade de São Paulo. O bispo comprou a propriedade de um casal chamado Candido Joaquim da Silva e Maria Ellis da Silva.
A fazenda contribuiu para uma cultura da agropecuária, com o abastecimento das áreas mineradoras. Além disso, a doação feita pelo bispo Dom Antônio Joaquim de Mello em 1862 para o Seminário Episcopal de São Paulo, transformou a fazenda em um local de
Por longos 59 anos a fazenda do seminário foi uma das propriedades do Seminário Episcopal de São Paulo. Porém, em 1921, já enquanto Seminário Arquidiocesano, a reitoria vendeu a fazenda ao casal Nestor de Barros e Sylvia Ferreira de Barros. Na documentação consultada não foi possível saber o motivo da venda.
A família Barros manteve a capela e a casa sede da fazenda. O papel de Raul Ferreira de Barros é destacado, sendo ele o responsável pela continuidade dos cuidados da propriedade após 1945, e a venda do terreno para a Auto Viação Brasil Luxo LTDA. em 1985.
O terreno foi planejado para abrigar uma garagem, mas essa construção não foi realizada. Com o tempo, devido à falta de uso e manutenção, o local foi abandonado, o que resultou em depredações, invasões e roubos. O telhado da capela e uma de suas paredes sofreram danos, inclusive com a queda de uma árvore.
O conjunto arquitetônico do século passado não existe mais, a não ser a capela, parcialmente destruída e uma pequena capelinha feita pelos seminaristas também resiste na serra.
A implantação do Parque Linear Córrego do Bispo consiste em preservar o patrimônio histórico local, com a recuperação das duas capelas. Sua valorização representa, também, a oportunidade de se preservar a Serra da Cantareira e seus mananciais, dando a devida importância ao seu passado e ao seu patrimônio cultural.
CENTRAL DE MONITORAMENTO
A atual gestão inaugurou em 2022 uma central de monitoramento para detecção de incêndios funciona 24 horas, com equipamentos específicos e torres de tecnologia importada de Israel. O sistema câmeras de longo alcance e detém alarme e sensores infravermelho que captam a elevação de temperatura e fumaça em um raio de 20 km.
Quando o incêndio é detectado, a Defesa Ambiental é imediatamente acionada para agilizar o combate às chamas.
Entre os equipamentos disponíveis, estão: abafadores, foices, gorgui, mochilas flexíveis de combate a incêndio, sopradores, motosserra, roupas, capacete, óculos, luvas e botas de proteção, balaclava, carreta tipo reboque, bomba de sucção de água, trator 4x4 e viaturas tipo pick-ups equipadas para intervenção rápida. Cursos trimestrais de formações de brigadistas também são oferecidos para a equipe do parque.
Ao todo, 2 torres de monitoramento, com câmeras de térmicas de longo alcance e estação de monitoramento do clima são as novas tecnologias de combate às queimadas.
A central é importante para o controle de queimadas na Serra da Cantareira.
CONSELHO GESTOR
Os Conselhos Gestores dos Parques Municipais foram criados em 2003 para garantir a participação popular no planejamento, gerenciamento e fiscalização das atividades que ocorrem nos parques. O objetivo é envolver a comunidade na discussão das políticas públicas de forma consultiva, com enfoque nas questões socioambientais. Os Conselhos são integrados por representantes da sociedade civil (em geral, três frequentadores e um representante de movimento social ou entidade local), um representante dos trabalhadores do parque e três representantes do Poder Executivo.
Saiba mais sobre os Conselhos Gestores no site da SVMA.
Portaria Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente - SVMA Nº 38 de 21 de maio de 2024
Medidas preventivas frente aos eventos climáticos extremos nos Parques Naturais Municipais e Parques Urbanos Municipais.
COMO CHEGAR
148L-10 Cohab Antártica / Lapa
1760/10 - Cohab Antártica / Shop. Center Norte
1742/10 - Cohab Antártica / Metrô Santana
+ informações: www.sptrans.com.br
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