Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
Luís Carlos Prestes
Centro-Oeste
Rua João Della Manna, 665 - Jardim Rolinópolis
Inaugurado em 18/06/1990
Subprefeitura do Butantã
Área: 29.850,47 m²
Aberto diariamente das 06h às 18h
Telefone: (11) 3721-4965
Decreto:28.750 de 17 de junho de 1990
Possui coleta de óleo de cozinha.
INFRAESTRUTURA
Churrasqueiras, quiosques, quadras poliesportivas, aparelhos de ginástica acessíveis, playgrounds, áreas de estar, pista de caminhada, sanitários acessíveis, comedouro para pássaros, trilhas, espaço comunitário e acessibilidade nas áreas de circulação.
PARTICULARIDADES
O Parque Luís Carlos Prestes leva este nome em homenagem à importante figura na história do país que integrou o movimento tenentista e comunista. Implantado em área predominantemente residencial, o projeto paisagístico do parque considerou a importância da preservação da mata existente, motivo pelo qual os equipamentos de lazer e as edificações foram adequados à vegetação nativa. Duas áreas de mata remanescentes foram preservadas e complementadas com diversas espécies arbóreas e arbustivas.
Possui vegetação composta por Mata Atlântica em estágio inicial de sucessão, áreas ajardinadas, gramados e arborização esparsa. Destacam-se angico, aroeira-mansa, cambará, cedro, embaúba-branca, faveira, flamboiã, guanandi-do-litoral, ipê-amarelo, jabuticabeira, jerivá, mamica-de-porca, palmito-jussara, pau-brasil, sangra-d’água, sibipiruna, suinã, tapiá-guaçu, tarumã-branco e urucum.
Sua fauna é composta basicamente por espécies aladas, sendo cinco de borboletas e 27 de aves. Dentre as borboletas, destacam-se as do grupo asas-de-vidro, chamadas assim pela transparência das asas com “moldura” marrom. Periquitos, papagaios, maracanãs, tuins, saí-canários, sanhaçus, saíras-amarela, pitiguaris e bicos-de-lacre dão festividade e cores ao Parque. Ocorrem espécies endêmicas da Mata Atlântica, como pica-pauzinho-verde-carijó e arredio-pálido. Além disso, existem registros da falsa-coral e do marsupial mais popular da capital, o gambá-de-orelha-preta.
FAUNA - Sua fauna é composta por 63 espécie, sendo 1 de molusco, cinco de aranhas, 9 de insetos e 46 de aves. Periquitos, papagaios, maracanãs, tuins, saí-canário, sabiás, sanhaços, saíra-amarela, pitiguaris e bicos-de-lacre dão festividade e cores ao Parque.
Ocorrem espécies endêmicas da Mata Atlântica como picapauzinho-verde-carijó, picapauzinho-de-coleira, flautim e arredio-pálido. É possível se observar também aves de rapina como o gavião-carijó, corujinha-do-mato e o caracará. O suiriri, bem-te-vi-rajado e tesourinha, espécies migratórias, podem ser vistos de setembro a março. Além disso, existem registros da falsa-coral e do marsupial mais popular da capital, o gambá-de-orelha-preta.
FLORA - Vegetação: Mata Atlântica em estágio inicial de sucessão e áreas ajardinadas arborizadas.
Destaques da flora: castanha-do-maranhão (Pachira glabra), cedro (Cedrela fissilis), grumixama (Eugenia brasiliensis), guanandi (Calophyllum brasiliense), jambolão (Syzygium cumini), jerivá (Syagrus romanzoffiana), magnólia-amarela (Magnolia champaca), palmito-jussara (Euterpe edulis), pau-brasil (Paubrasilia echinata), pau-ferro (Libidibia ferrea var. leiostachya), pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha), pau-mulato (Calycophyllum spruceanum), pinange (Koelreuteria elegans) e tarumã-branco (Citharexylum myrianthum).
Já foram registradas 99 espécies vasculares, das quais estão ameaçadas de extinção: cedro (Cedrela fissilis), jequitibá-rosa (Cariniana legalis), palmito-jussara (Euterpe edulis) e pau-brasil (Paubrasilia echinata).
Inventário de flora 2021.
HISTÓRICO DO BAIRRO (Butantã)
A região do Butantã era rota de passagem de bandeirantes e jesuítas que se dirigiam ao interior do país. Foi na região do Butantã que Afonso Sardinha montou o primeiro trapiche de açúcar da vila de São Paulo, em sesmaria obtida em 1607. Os nomes originais da antiga sesmaria variavam: Ybytatá, Uvatantan, Ubitatá, Butantan, até a designação atual, Butantã. O nome deriva do tupi ("terra socada e muito dura" ou "lugar de vento forte"). Além da Cidade Universitária e do Instituto Butantan, o bairro concentra ainda duas construções históricas: a Casa do Sertanista e a Casa do Bandeirante, ambas tombadas. Diversos “sítios” deram origem ao nome dos bairros atuais, como Rio Pequeno, Invernada, Votorantim, Campesina ou Lajeado.
O desenvolvimento do bairro ocorreu a partir de 1900, sobretudo com a implantação do Instituto Butantã, e Cidade Universitária. O Instituto Butantã foi oficialmente inaugurado em 1901. Sua origem está associada ao combate da peste bubônica, que por volta de 1898 causava uma epidemia em Santos, litoral paulista. Para produzir o soro contra a peste, foi escolhida uma área fora do perímetro urbano da cidade de São Paulo. Assim, foi instalado um laboratório junto ao Instituto Bacteriológico, na fazenda Butantan, que dois anos mais tarde recebeu o nome de Instituto Serumteráphico, passando a atuar na área de pesquisa e produção de soros, sob a coordenação do médico Vital Brazil. O nome do instituto só se tornou oficial e4m 1925.
QUEM FOI LUÍS CARLOS PRESTES?
Nascido em Porto Alegre em 3 de agosto de 1898, filho mais velho de Maria Leocádia Felizardo Prestes e do militar Antônio Pereira Prestes – falecido quando Luis Carlos tinha apenas 10 anos. A pensão deixada pelo pai não era suficiente para arcar como os custos familiares, o que fez sua mãe depositar nele a esperança de melhoria de vida. Com isso, o jovem frequentou a escola militar, onde concluiu o curso de engenheiro. Como capitão do exército, Prestes se envolveu na revolta tenentista de 1924, liderando um grupo de oficiais em Santo Ângelo (RS). O objetivo era lutar contra poderio da oligarquia vigente, propor uma Assembleia Constituinte e defender o direito ao voto secreto. Com o fim do Estado Novo, Prestes foi absolvido pelo “crime” de tentar implantar o comunismo no Brasil. Durante a ditadura militar, foi perseguido e exilado, voltando ao país com o fim da ditadura, em 1989. Faleceu no ano seguinte, no Rio de Janeiro.
CONSELHO GESTOR
Os Conselhos Gestores dos Parques Municipais foram criados em 2003 para garantir a participação popular no planejamento, gerenciamento e fiscalização das atividades que ocorrem nos parques. O objetivo é envolver a comunidade na discussão das políticas públicas de forma consultiva, com enfoque nas questões socioambientais. Os Conselhos são integrados por representantes da sociedade civil (em geral, três frequentadores e um representante de movimento social ou entidade local), um representante dos trabalhadores do parque e três representantes do Poder Executivo.
Saiba mais sobre os Conselhos Gestores no site da SVMA.
CONSULTE AQUI O REGULAMENTO DO PARQUE
Portaria Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente - SVMA Nº 38 de 21 de Maio de 2024
Medidas preventivas frente aos eventos climáticos extremos nos Parques Naturais Municipais e Parques Urbanos Municipais.
COMO CHEGAR?
477P/10 – Ipiranga / Rio Pequeno
6206/10 – Jd. D’Abril / Term. Bandeira
7002/10 – Jd. Rosa Maria / Hosp. das Clínicas
701T/10 – Jd. Paulo VI / Center Norte
714C/10 – Cohab Educandário / Lgo. da Pólvora
7454/10 – Cohab Educandário / Term. Princesa Isabel
7458/10 – Jd. Boa Vista / Estação da Luz
+ informações: www.sptrans.com.br
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