Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente

Guabirobeira Mombaça

 Leste                         

Um retângulo com quatro fotografias dentro, separadas por uma fina linha branca. A primeira foto academia da terceira idade sobre a grama, a segunda foto um caminho de concreto com grama e pequenos arbustos ao redor, a terceira foto árvores com troncos finos e folhas verdes com quiosques no fundo, a quarta foto pequenos arbustos com galhos finos e pequenas flores em tom de laranja, uma árvore com tronco fino e folhas grandes verdes.

Nova Avenida Jacu Pêssego, s/n
Inaugurado em 2013
Subprefeitura de São Mateus
Área: 244.283,55 m²
Decreto em fase de regulamentação
Aberto diariamente das 6h às 18h


INFRAESTRUTURA

Áreas de estar, playground, sede, quiosques, bancos e mesas. Equipamentos de ginástica, sanitários, rampa de acesso ao parque e áreas de circulação acessíveis.

PARTICULARIDADES

O Parque Guabirobeira localiza-se em meio a aglomerado urbano de caráter principalmente residencial, em região fortemente antropizada e em intenso processo de expansão urbana.
A topografia da área do parque é quase em sua totalidade bem acentuada e nela localizam-se nascentes de afluentes do Córrego Mombaça. Possui vegetação composta por eucaliptal (Eucalyptus sp.) com sub-bosque, remanescente de Mata Atlântica em estágios inicial a médio de sucessão, campo antrópico e área ajardinada.

Há o registro de 48 espécies da FAUNA, que incluem os mamíferos veado-catingueiro, ouriço-cacheiro, preá, sagui, tatu e o gambá; jararacas também já foram encontradas por lá, indicando que sua mata ainda resguarda boas condições para a ocorrência destas espécies. Entre as aves, há o registro de 39 espécies, podendo ser observadas espécies de sabiás, gaviões, pica-paus, periquitos, indivíduos próximos aos corpos d'agua como a lavadeira-mascarada, o joão-botina-do-brejo, o risadinha ou mesmo a saracura-do-mato.

Destaques da FLORA (em área aberta à visitação): aroeira-mansa (Schinus terebinthifolia), jatobá (Hymenaea courbaril), jerivá (Syagrus romanzoffiana), maricá (Mimosa bimucronata) e unha-de-vaca (Bauhinia variegata var. candida). Já foram registradas 102 espécies vasculares, das quais estão ameaçadas de extinção: cedro (Cedrela fissilis) e pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). Inventário de flora 2021.

O BAIRRO
A história de São Mateus remonta ao século XIX, mais precisamente ao ano de 1.842, época em que a fazenda de propriedade de João Francisco Rocha era usada para a criação de cavalos, carneiros e bois. Quando foi vendida a Antônio Cardoso de Siqueira, a terra foi dividida em cinco glebas. No século XX, em plena década de 1940, tudo não passava de uma grande fazenda – a Rio das Pedras.

Em 1946, 50 alqueires foram vendidos à Família Bei (Mateo e Salvador Bei), dando origem à fazenda São Mateus. Dois anos depois, o patriarca Mateo Bei decidiu lotear a área, constituindo assim o bairro de São Mateus. A convicção da família de que o bairro teria vocação para se tornar cidade independente fez com que i filho, Salvador Bei, desse a ele o nome de "Cidade São Mateus". O nome do patriarca também está na principal via e referência do bairro.

A avenida, inclusive, tem um capítulo à parte: foi Nildo Gregório da Silva quem trabalhou em sua abertura, puxando burros para abrir a nova via, exatamente no marco zero da avenida Caguaçu – mais tarde chamada avenida Rio das Pedras. Como residia em São Miguel Paulista, o atento funcionário da empresa contratada por Bei precisava sair de casa às 3h, tomar três conduções, andar cerca de 12km a pé até o largo do Carrão para pegar outro ônibus, percurso que durou três anos. Por isso, fundou “A Voz da Colina, instrumento para as reivindicações de melhorias da região.

A primeira linha de ônibus chegou ao bairro em 1952, ainda com diversas deficiências, pois além de longo, o percurso era íngreme. Os passageiros tinham que dividir o espaço com galinhas e outros animais, além das tranqueiras que eram transportadas. Outras conquistas, como escolas, rede de esgotos, asfalto e iluminação pública, foram implementadas no bairro, graças ao esforço de sua comunidade.

 

CONSELHO GESTOR
Os Conselhos Gestores dos Parques Municipais foram criados em 2003 para garantir a participação popular no planejamento, gerenciamento e fiscalização das atividades que ocorrem nos parques. O objetivo é envolver a comunidade na discussão das políticas públicas de forma consultiva, com enfoque nas questões socioambientais. Os Conselhos são integrados por representantes da sociedade civil (em geral, três frequentadores e um representante de movimento social ou entidade local), um representante dos trabalhadores do parque e três representantes do Poder Executivo.
Saiba mais sobre os Conselhos Gestores no site da SVMA.

Portaria Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente - SVMA Nº 38 de 21 de Maio de 2024
Medidas preventivas frente aos eventos climáticos extremos nos Parques Naturais Municipais e Parques Urbanos Municipais.

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