Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente

Vila Sílvia - Izaias Wingter

 Leste                         

Um retângulo com quatro fotografias dentro, separadas por uma fina linha branca. A primeira foto quadra poli esportiva, a segunda foto gangorras de madeira com detalhes em vermelho, a terceira foto arbustos altos verdes, a quarta foto escorregador azul.

Rua Carlos Barbosa, 365 - Vila Sílvia
Inaugurado em 10/11/2009
Lei de denominação 17.633 de 20 de agosto de 2021
Subprefeitura da Penha
Área: 6.476,54 m² 
Aberto diariamente das 6h às 18h
Telefone: (11) 2545-4944
Decreto: 50 887 de 28 de setembro de 2009

Possui coleta de óleo de cozinha.

INFRAESTRUTURA
Sede, quadra poliesportiva, paraciclos, playground, edificação com cobertura para atividades socioambientais, pista de caminhada, sanitários com chuveiro, bebedouro e bancos. Equipamentos de ginástica, sanitários e áreas de circulação são acessíveis.

PARTICULARIDADES
Ocupando área verde prevista na implantação de conjunto habitacional, o espaço possibilita a prática de atividades esportivas monitoradas pela associação de moradores (futebol e tênis) e para membros da terceira idade. Sua localização permite que se tenha, dele, um mirante de onde é possível visualizar extensa parte da várzea do Rio Tietê.

Sua vegetação é composta por áreas ajardinadas e arborização. Destaques da FLORA: alfeneiro (Ligustrum lucidum), aroeira-mansa (Schinus terebinthifolia), faveira (Peltophorum dubium), figueira-benjamim (Ficus benjamina), goiabeira (Psidium guajava), ingá (Inga sp.), ipê-amarelo (Handroanthus chrysotrichus), jacarandá-mimoso (Jacaranda mimosifolia), mangueira (Mangifera indica), pau-ferro (Libidibia ferrea var. leiostachya), pitangueira (Eugenia uniflora) e unha-de-vaca (Bauhinia variegata var. candida e B. variegata var. variegata). Inventário de flora 2021.

Aves como o quero-quero, anu-preto, beija-flor-tesoura, bem-te-vi, corruíra, sabiá-laranjeira, cambacica e pardal podem ser observadas com facilidade. Sua FAUNA inclui também outras aves observadas, como o bico-de-lacre, ave originária do sul da África e introduzida no Brasil através de navios negreiros no reinado de D. Pedro I e que estabeleceu população em diversos estados brasileiros.

O BAIRRO
Uma modesta capela, uma escola (o Colégio de Anchieta) e algumas palhoças foram o princípio do que deu origem ao povoado no planalto de Piratininga – nossa capital, hoje. Nesse núcleo, estabeleceram-se os descendentes de Tibiriçá e Caiubi. Os inacianos, porém, temiam um ataque surpresa a qualquer momento, pois goianos, carijós e tamoios, coligados, ameaçavam atacar a pequena comunidade a qualquer momento.

O que os jesuítas fizeram foi instalar vários aldeamentos distantes entre si em pontos estratégicos (Guarulhos, Uruaí, Barueri, Pinheiros, Carapicuíba, Itapecerica, Itaquaquecetuba, Embu etc), que funcionariam como linhas de resistência. O ataque ocorreu em 9 de julho de 1562 e o capitão João Ramalho, apoiado pelo sogro Tibiriçá, conseguiram vencer os adversários. Outros ataques ocorreram – o último foi em 1596.

Um dos aldeamentos, o de Ururai, datando mais ou menos de 1560 e que nasceu como um fortim, reunia índios guaianases comandados pelo cacique Piquerobi, e pertenciam à nação tupi. Habitavam toda a margem esquerda do Rio Grande (rio Tietê), como Tatuapé, Penha e São Miguel. Portanto, uma das versões é de que o primitivo arraial da Penha tenha se originado desse aldeamento. Também é apontada a hipótese de ter sido a trilha por onde os altivos filhos de Tibiriçá teriam acesso a Bertioga.

Há outras possibilidades para a origem da Penha, como ter sido um local de pouso para os que se dirigiam às Minas Gerais, ou local por onde os carreadores conduziam tropas de burros ou bois para as feiras de gado. A versão histórica sobre a origem da Penha é a de que havia uma imensa "fazenda com ermida e curral de gado" de propriedade do licenciado Mateus Nunes de Siqueira, adquirida dos sucessores de Francisco Jorge, desde o Tatuapé às divisas de Guarulhos e São Miguel, cuja casa grande foi construída em 1650 junto ao Córrego do Tatuapé.

Ao redor dela foram construídas as casas dos colonos. O descritivo é um dos raros documentos arquitetônicos da história paulistana, autêntica relíquia do século XVII, já tombada pelo Departamento do Patrimônio Histórico. Um morador da Vila de São Paulo, Mateus Nunes de Siqueira, mandou erguer uma capela no topo da colina, no local onde hoje se situa o Santuário de Nossa Senhora da Penha de França, originando daí o nome do bairro.

CONSELHO GESTOR
Os Conselhos Gestores dos Parques Municipais foram criados em 2003 para garantir a participação popular no planejamento, gerenciamento e fiscalização das atividades que ocorrem nos parques. O objetivo é envolver a comunidade na discussão das políticas públicas de forma consultiva, com enfoque nas questões socioambientais. Os Conselhos são integrados por representantes da sociedade civil (em geral, três frequentadores e um representante de movimento social ou entidade local), um representante dos trabalhadores do parque e três representantes do Poder Executivo. Saiba mais sobre os Conselhos Gestores no site da SVMA.

Portaria Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente - SVMA Nº 38 de 21 de Maio de 2024
Medidas preventivas frente aos eventos climáticos extremos nos Parques Naturais Municipais e Parques Urbanos Municipais.

COMO CHEGAR?
2718/10 – Vila Silvia / Metrô Penha
2715/10 – Vila Silvia / Metrô Patriarca
2722/10 – Jd. Verônia / Metrô Guilhermina Esperança
+ informações: www.sptrans.com.br  

 

 

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