Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente

Ciência

 Leste                         

Um retângulo com quatro fotografias dentro, separadas por uma fina linha branca. A primeira foto escada verde do parquinho, a segunda foto arbustos altos e verdes com pequenas flores amarelas, a terceira foto um escorregador azul e outro laranja sobre a grama, a quarta foto árvores com folhas verdes sobre a grama.

Rua dos Têxteis, 1352 (portão principal) / Rua Ernestina Lesina, 255 (administração do parque) - Cidade Tiradentes
Inaugurado em 25 de janeiro de 2011
Decreto de criação: Nº 47.382, de 2006
Subprefeitura de Cidade Tiradentes
Área: 180.175,73 m²
Aberto diariamente das 6h às 18h
Fone: (11) 2282-2979


INFRAESTRUTURA

Campo de futebol, quadras poliesportivas, equipamentos de ginástica, pista para caminhada, playground, bancos e mesas para jogos, bicicletário e sanitários; acessibilidade nos banheiros, entrada do parque e áreas de circulação.

PARTICULARIDADES

O parque é uma conquista das associações e escolas da região para exploração da pesquisa científica, caracterizando-o tanto para o uso intenso da comunidade, quanto para a educação ambiental; é vizinho ao Hospital Municipal Cidade Tiradentes.
Em sua FAUNA, foram identificadas 46 espécies de animais, com destaque para as seis espécies de borboletas, uma de anfíbio (sapo-martelo), três répteis, dois mamíferos representados pelo preá e gambá-de-orelha-preta e as 32 espécies de aves. As chamadas aves florestais, como o jacuaçu e o tucano-de-bico-verde, são avistadas com frequência, assim como o bico-chato-de-orelha-preta, cujo canto peculiar lembra o som do apito de juiz de futebol. Nas áreas de capinzais, coleirinha, tiziu e bico-de-lacre nutrem-se de grãos. É possível desfrutar da bela melodia do piá-cobra e da voz peculiar do joão-teneném.


Essa fauna é atraída por uma vegetação onde predominam os remanescentes de Mata Atlântica em estágio inicial e médio de regeneração, além de áreas ajardinadas e arborização implantada. São destaques da FLORA: açoita-cavalo (Luehea grandiflora), aroeira-mansa (Schinus terebinthifolia), aroeira-salsa (Schinus molle), cafezinho (Picramnia glazioviana), cambará (Moquiniastrum polymorphum), canjerana (Cabralea canjerana subsp. canjerana), cedro (Cedrela fissilis), crindiúva (Trema micrantha), cuvitinga (Solanum granulosoleprosum), embaúba-prateada (Cecropia hololeuca), figueira-branca (Ficus adhatodifolia), goiabeira (Psidium guajava), guatambu (Aspidosperma olivaceum), mandaravé (Calliandra tweedii), maria-mole (Guapira opposita), paineira (Ceiba speciosa), paineira-vermelha (Bombax ceiba), pitangueira (Eugenia uniflora), samambaiaçu (Cyathea delgadii), sapopemba (Sloanea hirsuta), suinã (Erythrina speciosa), tapiá-guaçu (Alchornea sidifolia) e tapiá-mirim (Alchornea triplinervia). Já foram registradas 87 espécies vasculares, das quais estão ameaçadas de extinção: cambuí (Myrcia eriopus), cedro (Cedrela fissilis) e pau-brasil (Paubrasilia echinata).Inventário de flora 2021.

O BAIRRO
O bairro foi planejado como um grande conjunto periférico e monofuncional do tipo “bairro dormitório” para deslocamento de populações atingidas pelas obras públicas, assim como ocorreu com a Cidade de Deus, no Rio de Janeiro. No final da década de 1970, o poder público iniciou o processo de aquisição de uma gleba de terras situada na região, que era conhecida como Fazenda Santa Etelvina, então formada por eucaliptos e trechos da Mata Atlântica. Prédios residenciais começaram a ser construídos, modificando a paisagem, e o local começou a ser habitado por enormes contingentes de famílias, que aguardavam na “fila” da casa própria de Companhias habitacionais.
Além da vastidão de conjuntos habitacionais, que compõem a chamada “Cidade Formal”, existe também a “Cidade Informal”, composta por favelas e por loteamentos clandestinos e irregulares, instalados em áreas privadas. Segundo o censo de 2010, Cidade Tiradentes tem população de 211.501 mil habitantes; representa uma das maiores taxas de crescimento, da cidade. O parque representa, assim, um “respiro verde” em meio à alta concentração populacional, de cerca de 14 mil habitantes por km².
Suas principais vias são a Estrada do Iguatemi, av. Inácio Monteiro, av. dos Metalúrgicos, av. dos Têxteis e av. Sara Kubitscheck. Compõem esse complexo os bairros Fazenda do Carmo, Vila Hortência, Prestes Maia, Inácio Monteiro, Vilma Flor, Sítio Paiolzinho, Vila Yolanda, Dom Angélico, Sítio Conceição, Castro Alves, Vila Paulista, Santa Etelvina II B, Jardim Souza Ramos, Jardim Maravilha, Barro Branco, Jd. Pérola, Jd. Vitória, Jd. 3 Poderes, Santa Etelvina I A, Santa Etelvina VII A (Setor G), Santa Etelvina II A, Santa Etelvina III A, Santa Etelvina IV, Morro Disso, Gráficos.


CONSELHO GESTOR
Os Conselhos Gestores dos Parques Municipais foram criados em 2003 para garantir a participação popular no planejamento, gerenciamento e fiscalização das atividades que ocorrem nos parques. O objetivo é envolver a comunidade na discussão das políticas públicas de forma consultiva, com enfoque nas questões socioambientais. Os Conselhos são integrados por representantes da sociedade civil (em geral, três frequentadores e um representante de movimento social ou entidade local), um representante dos trabalhadores do parque e três representantes do Poder Executivo.
Saiba mais sobre os Conselhos Gestores no site da SVMA.

CONSULTE AQUI O REGULAMENTO DO PARQUE

Portaria Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente - SVMA Nº 38 de 21 de Maio de 2024
Medidas preventivas frente aos eventos climáticos extremos nos Parques Naturais Municipais e Parques Urbanos Municipais. 

COMO CHEGAR:
4093-10 – Cidade Tiradentes / Terminal Cidade Tiradentes
4004-10 – Terminal Cidade Tiradentes / Barro Branco
+ informações: www.sptrans.com.br

 

   Siga a SVMA nas redes sociais