Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
Parque do Carmo - Olavo Egydio Setúbal
Leste
Av. Afonso de Sampaio e Sousa, 951 - Itaquera
Inaugurado em 19/09/1976
Subpefeitura de Itaquera
Área: 1.476.997,69 m²
Aberto diariamente das 5h30 às 20h
Fone: (11) 2748-0010 / 2746-5001
Decreto 13.540 de 15 de setembro de 1.976
>>ATENÇÃO<<
Comunicamos que devido problema na rede elétrica o parque fechará excepcionalmente às 18h no final de semana 09 de novembro (sábado) e 10 de novembro (domingo).
INFRAESTRUTURA
Museu do Meio Ambiente, monjolo, lagos, estacionamento, anfiteatro natural, aparelhos de ginástica, campos de futebol, ciclovia, pista de Cooper, playgrounds, quiosques, churrasqueiras, gramado para piquenique, sanitários e redário. Funcionam no local o Viveiro Arthur Etzel, o Planetário Prof. Acácio Riberi, a Base Setorial, o Bosque da Leitura (pertencente à Secretaria Municipal de Cultura) e a Base da Guarda Civil Metropolitana. Acessibilidade em equipamentos de ginástica, banheiros, entrada do parque e áreas de circulação.
PARTICULARIDADES
Localizado na área da antiga fazenda do empresário Oscar Americano de Caldas Filho, para a criação do parque foram mantidos a sede, em arquitetura colonial, um conjunto de lagos e toda a área ajardinada. Seu Bosque das Cerejeiras e os monumentos à imigração japonesa são referências culturais da cidade.
O parque sedia a tradicional Festa das Cerejeiras para comemorar o florir da árvore-símbolo do Japão e marca da comunidade nipônica que vive na região. Todos os anos ocorre a prática do “hanami”, ritual que consiste em sentar-se sob as cerejeiras e contemplá-las por longo período.
A rica FLORA reúne eucaliptais (Eucalyptus sp.), remanescentes da Mata Atlântica com mata ciliar, campos antrópicos, brejos, áreas ajardinadas, bosques heterogêneos, maciços arbóreos, cafezal (Coffea arabica), bosque de cerejeiras (especialmente Prunus x yedoensis) e um viveiro de produção de mudas. Destaques: aldrago (Pterocarpus rohrii), angico (Anadenanthera colubrina), araribá-rosa (Centrolobium tomentosum), bambu-chinês (Bambusa tuldoides), bambu-imperial (Bambusa vulgaris), canela-ferrugem (Nectandra oppositifolia), copaíba (Copaifera langsdorffii), espatódea (Spathodea campanulata), falsa-figueira-benjamim (Ficus microcarpa), falsa-seringueira (Ficus elastica), flor-de-abril (Dillenia indica), gameleira-brava (Ficus organensis), ginkgo (Ginkgo biloba), grevílea-gigante (Grevillea robusta), ingá-ferradura (Inga sessilis), ipê-amarelo (Handroanthus chrysotrichus), ipê-branco (Tabebuia roseoalba), jequitibá-rosa (Cariniana legalis), jerivá (Syagrus romanzoffiana), liquidâmbar (Liquidambar styraciflua), magnólia amarela (Magnolia champaca), magnólia-branca (Magnolia grandiflora), mangueira (Mangifera indica), paineira (Ceiba speciosa), pau-de-balsa (Ochroma pyramidale), pau-ferro (Libidibia ferrea var. leiostachya), pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha), pitangueira (Eugenia uniflora), seafórtia (Archontophoenix cunninghamiana), sibipiruna (Poincianella pluviosa var. peltophoroides), suinã (Erythrina speciosa), tamboril (Enterolobium contortisiliquum) e tipuana (Tipuana tipu). Já foram registradas 147 espécies vasculares, das quais estão ameaçadas de extinção: canela-amarela (Nectandra barbellata), pau-brasil (Paubrasilia echinata), ipê-felpudo (Zeyheria tuberculosa), jequitibá-rosa (Cariniana legalis) e pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). Inventário de flora 2021.
Foram registradas 193 espécies de FAUNA, sendo 164 vertebrados e 29 invertebrados, destacando-se 25 espécies de borboletas. Dentre os vertebrados, 11 espécies de répteis, a exemplo do lagarto florestal, conhecido como papa-vento. Há registro de oito mamíferos, como veado-catingueiro, preguiça-de-três-dedos, tatu, ouriço-cacheiro e caxinguelê. Dentre as 145 espécies de aves, destacam-se as garças, mergulhões, martins-pescadores, irerês, socós e ananaís, que utilizam o lago. As distintas paisagens do parque oferecem oportunidade de avistamento do imponente gavião-pega-macaco, rapinante ameaçado de extinção, e de espécies endêmicas de Mata Atlântica, como a borralhara-assobiadora e o pula-pula-assobiador. Os papagaios-verdadeiros tornam-se cautelosos nas proximidades de seus ninhos. Ocorrem também espécies florestais como tiê-de-topete, choquinha-lisa e choca-da-mata, de difícil observação, porém traídos por suas vozes. As aves noturnas registradas são coruja-orelhuda, curiangos e bacuraus. No quesito canto, destacamos o trinca-ferro-verdadeiro, graúna e canário-da-terra. Olhos atentos observarão diversas espécies de beija-flores e passarinhos vistosos: sanhaçu-de-fogo, saíra-viúva, saí-azul, fim-fim, saí-andorinha e saíra-de-chapéu-preto, além do singular arapaçu-do-cerrado.
“Pedra Dura”
O nome Itaquera, de origem tupi, significa "pedra dura". A primeira referência de que se tem notícia quanto à formação do bairro data de 1686, quando o nome aparece em uma Carta de Sesmaria. Em 1820 surgiu a primeira referência à "Casa Pintada", local bastante precário usado pelos viajantes para descanso e reposição de provisões. Oficialmente, Itaquera recebeu sua primeira estação de trem, em 6 de novembro de 1875 – data também escolhida para definir seu aniversário.
Topograficamente, é uma região de morros, cujas elevações evidenciam o intenso trabalho erosivo das águas superficiais. O principal rio que banha a área de Itaquera é o Jacu. A área é bem servida por uma densa rede de rios, todos afluentes e subafluentes do Tietê. Os mais expressivos são: Jacu, Itaquera e Aricanduva.
A ocupação desordenada, ao longo dos trilhos ferroviários que cortam suas planícies e montanhas, também comprometeu a vegetação. O Parque foi criado para frear essa ocupação e preservar a vegetação de Mata Atlântica. A ele foi dado o nome do engenheiro, industrial, banqueiro e político Olavo Egydio Setúbal, trineto da viscondessa de Campinas, do visconde de Indaiatuba e do barão de Sousa Queirós, sobrinho-bisneto do Marquês de Três Rios, da Baronesa de Itapura e da Baronesa de Anhumas, sobrinho-trineto do Visconde de Vergueiro, do Barão de Limeira e da Marquesa de Valença, e tetraneto do Senador Vergueiro, um dos mais influentes políticos do Império do Brasil.
Conselho Gestor
Os Conselhos Gestores dos Parques Municipais foram criados em 2003 para garantir a participação popular no planejamento, gerenciamento e fiscalização das atividades que ocorrem nos parques. O objetivo é envolver a comunidade na discussão das políticas públicas de forma consultiva, com enfoque nas questões socioambientais. Os Conselhos são integrados por representantes da sociedade civil (em geral, três frequentadores e um representante de movimento social ou entidade local), um representante dos trabalhadores do parque e três representantes do Poder Executivo.
Saiba mais sobre os Conselhos Gestores no site da SVMA.
CONSULTE AQUI O REGULAMENTO DO PARQUE
Portaria Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente - SVMA Nº 38 de 21 de Maio de 2024
Medidas preventivas frente aos eventos climáticos extremos nos Parques Naturais Municipais e Parques Urbanos Municipais.
COMO CHEGAR:
ÔNIBUS:
2522-10 – Vila Progresso – Shop. C.L. Aricanduva
3027-10 – Vila Minerva – Shop. Aricanduva
3062-10 – Conj. José Bonifácio – Term. Vila Carrão
+ informações: www.sptrans.com.br
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