Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
Vila do Rodeio
Leste
Rua Igarapé da Bela Aurora , 342 - Inácio Monteiro
Inaugurado em 21/02/2004
Subprefeitura de Cidade Tiradentes
Área: 627.491,61 m²
Aberto diariamente das 6h às 20h
Decreto: 44.208 de 04 de dezembro de 2003
INFRAESTRUTURA
Bicicletário, campo de futebol, área de compostagem, equipamentos de ginástica para a terceira idade, quadras poliesportivas, minicampo, sanitários, pista de skate, estares, ciclovia, pista de Cooper, playground, churrasqueiras, quiosques, trilha e minhocário. Funciona também na área do parque o Ponto da Leitura (SMC). Equipamentos de ginástica, sanitários, rampa de acesso ao parque e áreas de circulação são acessíveis.
ATENÇÃO: O USO DO CAPACETE É OBRIGATÓRIO NA PISTA DE SKATE.
PARTICULARIDADES
Criado para preservar parte das nascentes do Córrego do Rodeio e mata em estágio de regeneração, o parque é um dos principais pontos de lazer de uma região considerada bairro dormitório, que abriga um grande complexo habitacional, com mais de 40 mil moradias populares. Possui três nascentes, localizadas nas partes mais baixas do terreno, que formam pequenos córregos que cortam parte da área e deságuam no Córrego Itaquera.
Sua FAUNA é composta por 106 espécies, sendo a maioria aves. Áreas abertas fornecem habitat para gavião-peneira, coruja-buraqueira e tico-tico-do-campo. A densa da capoeira, sobretudo próximo ao córrego, sustenta maior número de espécies, incluindo saracuras, piá-cobra, curutié, joão-botina-do-brejo e choca-de-chapéu-vermelho, além de pássaros de hábitos florestais como choca-da-mata, arapaçu-rajado, chupa-dente, trepador-quiete, pula-pula, olho-falso, tachuri-campainha e tororó. Papagaios também podem ser observados. Borboletas, serpentes e gambás completam a fauna do parque.
Já a sua vegetação é composta por capoeira, eucaliptal (Eucalyptus sp.), campo antropizado, áreas ajardinadas e gramados. Destaques da FLORA: açoita-cavalo (Luehea grandiflora), aguaí-vermelho (Chrysophyllum marginatum), angico (Anadenanthera colubrina), bico-de-pato (Machaerium nyctitans), cambará (Moquiniastrum polymorphum), camboatá (Cupania vernalis), canafístula (Cassia ferruginea), cuvitinga (Solanum granulosoleprosum), embaúba-vermelha (Cecropia glaziovii), guamirim (Myrcia splendens), ipê-verde (Cybistax antisyphilitica), jerivá (Syagrus romanzoffiana), maduirana (Senna macranthera), pau-de-tucano (Vochysia tucanorum), pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha), pinha-do-brejo (Magnolia ovata), samambaia-com-espinho (Cyathea atrovirens), tamaqueiro (Aegiphila integrifolia) e tapiá-guaçu (Alchornea sidifolia). Já foram registradas 152 espécies vasculares, das quais estão ameaçadas de extinção: açafrão-do-campo (Escobedia grandiflora), escalônia (Escallonia chlorophylla) e pau-brasil (Paubrasilia echinata). A vegetação campestre do parque abriga espécies típicas dos campos que outrora existiam na área ocupada pela cidade (os ‘Campos de Piratininga’), sendo que Escallonia chlorophylla não era registrada no município há mais de 50 anos. Inventário de flora 2020.
O BAIRRO
O Distrito de Cidade Tiradentes abriga o maior complexo de conjuntos habitacionais da América Latina, com cerca de 40 mil unidades, e uma população de 211.501 mil habitantes (censo 2010) num único distrito. O bairro foi planejado como um grande conjunto periférico e monofuncional do tipo “bairro dormitório” para deslocamento de populações atingidas pelas obras públicas, assim como ocorreu com a Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.
No final da década de 1970, o poder público iniciou o processo de aquisição de uma gleba de terras situada na região, que era conhecida como Fazenda Santa Etelvina, então formada por eucaliptos e trechos da Mata Atlântica.
A Cidade Tiradentes possui, portanto, uma população de 211.501 mil habitantes (censo 2010) num único distrito. A alta concentração populacional - 14.100 hab./Km2 – é acrescida de uma das maiores taxas de crescimento da cidade e de graves problemas sociais. Esta população contabiliza um total de 52.875 famílias residentes no território abrangido pela respectiva Prefeitura Regional. Deste total, 8.064 famílias encontram-se em situação de alta ou muito alta vulnerabilidade.
O parque linear foi criado para minimizar os impactos dessa ocupação sobre rios e córregos. O entorno é composto pelos bairros Fazenda do Carmo, Vila Hortência, Prestes Maia, Inácio Monteiro, Vilma Flor, Sítio Paiolzinho, Vila Yolanda, Dom Angélico, Sítio Conceição, Castro Alves, Vila Paulista, Santa Etelvina II B, Jardim Souza Ramos, Jardim Maravilha, Barro Branco, Jd. Pérola, Jd. Vitória, Jd. 3 Poderes, Santa Etelvina I A, Santa Etelvina VII A (Setor G), Santa Etelvina II A, Santa Etelvina III A, Santa Etelvina IV, Morro Disso e Gráficos.
CONSELHO GESTOR
Os Conselhos Gestores dos Parques Municipais foram criados em 2003 para garantir a participação popular no planejamento, gerenciamento e fiscalização das atividades que ocorrem nos parques. O objetivo é envolver a comunidade na discussão das políticas públicas de forma consultiva, com enfoque nas questões socioambientais. Os Conselhos são integrados por representantes da sociedade civil (em geral, três frequentadores e um representante de movimento social ou entidade local), um representante dos trabalhadores do parque e três representantes do Poder Executivo. Saiba mais sobre os Conselhos Gestores no site da SVMA.
CONSULTE AQUI O REGULAMENTO DO PARQUE
Portaria Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente - SVMA Nº 38 de 21 de Maio de 2024
Medidas preventivas frente aos eventos climáticos extremos nos Parques Naturais Municipais e Parques Urbanos Municipais.
COMO CHEGAR
3754/10 – Inácio Monteiro
Metrô – linha azul - Estação Itaquera
+ informações: www.sptrans.com.br
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