Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
Do Trote
Norte
Rua Nadir Dias Figueiredo, s/n - Portaria 1
Inaugurado em 07/02/2006
Subprefeitura de Vila Maria/ Vila Guilherme
Área: 88.590,88 m²
Aberto diariamente das 5h30 às 22h
Telefone: (11) 2905-0165
Decreto em fase de regulamentação
Possui coleta de óleo de cozinha.
INFRAESTRUTURA
Oferece pista de Cooper, pista de corrida, ciclovia, espaço destinado para alongamento, churrasqueira, sanitários (acessíveis) e PEV’s – Pontos de Entrega Voluntária. Há estacionamento gratuito, acesso para cães permitido com coleiras e guias. Em sua área funciona o CECCO (SMS).
PARTICULARIDADES
Por estar encostado ao Parque Vila Guilherme, ambos são tratados pela população como uma só unidade, conhecida como Parque Vila Guilherme – Trote (PVGT); ambos totalizam uma área verde de aproximadamente 185.000m².
Sua vegetação é composta por áreas ajardinadas, arborização esparsa, bosque heterogêneo aberto, campo antrópico e jardim sensitivo. Destaques da FLORA: aldrago (Pterocarpus rohrii), araribá-rosa (Centrolobium tomentosum), aroeira-mansa (Schinus terebinthifolia) bambu-chinês (Bambusa tuldoides), dedaleira (Lafoensia pacari), falsa-figueira-benjamim (Ficus microcarpa), grevílea-gigante (Grevillea robusta), guapuruvu (Schizolobium parahyba), guariroba (Syagrus pseudococos), ingá-bugio (Inga vulpina), ipê-branco (Tabebuia roseoalba), ipê-de-el-salvador (Tabebuia rosea), jacarandá-mimoso (Jacaranda mimosifolia), mulungu (Erythrina falcata), paineira (Ceiba speciosa), palmeira-coca-cola (Roystonea borinquena), pau-ferro (Libidibia ferrea var. leiostachya), pau-formiga (Triplaris americana), pinange (Koelreuteria elegans), sapucaia (Lecythis pisonis), suinã (Erythrina speciosa) e tipuana (Tipuana tipu). Já foram registradas 109 espécies vasculares, das quais estão ameaçadas de extinção: jequitibá-rosa (Cariniana legalis) e pau-brasil (Paubrasilia echinata). Inventário de flora 2021.
Há o registro de 88 espécies de FAUNA, incluindo moluscos, aracnídeos, borboletas e aves. Dentre as 67 aves conhecidas, destaque para as de área aberta, como o quero-quero, anu-branco, beija-flor-tesoura, pica-pau-do-campo, polícia-inglesa-do-sul, tico-tico, tiziu, sanhaço-cinzento. Rapinantes como o gavião-peneira, gavião-carijó, carrapateiro e o quiriquiri podem ser avistados sobrevoando a área. Suas presenças não são bem-vindas para os bem-te-vis, suiriris, tesourinhas e beija-flores que, apesar da diferença de tamanho, enfrentam e afugentam com afinco estes rapinantes. Enferrujado, suiriri e juruviara são pássaros migratórios que passam parte do seu ciclo de vida no parque. Dentre as 11 borboletas reconhecidas, destaca-se a borboleta monarca, que apresenta asas alaranjadas com bolinhas brancas.
O BAIRRO
Quando os portugueses atracaram suas caravelas às margens do rio Tietê, em meados do século 20, a Vila Maria era muito diferente do que é hoje: a travessia do rio era feita através de uma ponte de madeira, as ruas não tinham calçamento e era possível pescar no rio e nas lagoas que mais tarde foram aterradas. A Vila Maria foi fundada em 1917, com o loteamento realizado pela Companhia Paulistana de Terrenos. Outros dois bairros se formaram: Vila Medeiros, surgida por meio de loteamento da fazenda Medeiros de Jordão, em 1924, e Vila Guilherme, fundado no mesmo período, quando Guilherme Praun da Silva adquiriu 115 alqueires que haviam pertencido ao barão de Ramalho.
A Vila maria sediava a Sociedade Paulista do Trote, inaugurada em 1944, um hábito entre os portugueses, em cuja modalidade o cavalo dispara puxando o sulky, uma charrete muito leve, de madeira e com rodas do tamanho das de bicicletas para adultos. Durante uma corrida, o animal que mudar a andadura (no caso, deixar de trotar) é desclassificado. As apostas são feitas como no turfe. Nos últimos anos, as provas já não atraíam tanto público quanto na sua época áurea, e o espaço foi se degradando. Os trotes deixaram de ser disputados a partir de 2002, e a Prefeitura decidiu transformar o espaço em um parque público, preservando suas instalações.
CONSELHO GESTOR
Os Conselhos Gestores dos Parques Municipais foram criados em 2003 para garantir a participação popular no planejamento, gerenciamento e fiscalização das atividades que ocorrem nos parques. O objetivo é envolver a comunidade na discussão das políticas públicas de forma consultiva, com enfoque nas questões socioambientais. Os Conselhos são integrados por representantes da sociedade civil (em geral, três frequentadores e um representante de movimento social ou entidade local), um representante dos trabalhadores do parque e três representantes do Poder Executivo.
Saiba mais sobre os Conselhos Gestores no site da SVMA.
Portaria Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente - SVMA Nº 38 de 21 de Maio de 2024
Medidas preventivas frente aos eventos climáticos extremos nos Parques Naturais Municipais e Parques Urbanos Municipais.
COMO CHEGAR?
2127/10 – Pq. Edú Chaves / Liberdade
271M/10 – Pq. Novo Mundo / Metrô Santana
172N/10 – Shop. Center Norte / Metrô Belém
2123/10 – Vila Medeiros / Liberdade
119C/10 – Pq. Edú Chaves / Term. Princ. Isabel
172K/10 – Jd. Tremembé / Metrô Tatuapé
+ informações: www.sptrans.com.br
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