Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
Prefeitura lança edital para impulsionar projeto de resiliência climática nas periferias em cooperação com C40

A Prefeitura de São Paulo lançou o Edital de Chamamento Público do projeto "Educação Ambiental para Resiliência Climática em São Paulo". A iniciativa faz parte da cooperação com os programas Acelerador Natureza Urbana e Acelerador Cidades Seguras em Água, e tem como objetivo selecionar Organizações da Sociedade Civil (OSCs) para implementar ações de formação ambiental em comunidades vulneráveis, no âmbito do Programa de Urbanismo Social, coordenado pela Secretaria de Governo Municipal.
A iniciativa será desenvolvida nos quatro territórios do Programa de Urbanismo Social: Parque Novo Mundo e Pinheirinho D’Água, na Zona Norte; e Jardim Lapenna e Jardim Pantanal, na Zona Leste. O projeto prevê a formação de 4 Educadores Ambientais – um em cada território - que irão capacitar 80 Agentes Comunitários de Educação Ambiental – 20 em cada território - que atuarão como multiplicadores de boas práticas ambientais em suas comunidades.
As OSCs interessadas devem enviar suas propostas até 30 de abril de 2025, especificando a zona de atuação (Norte ou Leste), além de apresentar plano de trabalho, cronograma, orçamento e experiência prévia. O resultado da seleção será divulgado no dia 6 de maio e a implementação ocorrerá entre junho e dezembro de 2025.
Entre os principais objetivos do projeto estão a promoção da conscientização ambiental, a realização de ações práticas com impacto local e o fortalecimento da resiliência comunitária diante das mudanças climáticas. As atividades terão apoio pedagógico da UMAPAZ (Universidade Aberta do Meio Ambiente e da Cultura de Paz), da Coordenação de Educação Ambiental da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), e seguirão quatro etapas principais:
1) Seleção e formação dos 4 Educadores Ambientais (junho a agosto 2025)
Educadores selecionados passarão por capacitação promovida pela UMAPAZ, com conteúdo sobre sustentabilidade, mudanças climáticas, mobilização comunitária e práticas socioambientais.
2) Mobilização e Recrutamento (setembro de 2025)
Serão realizadas ações de mobilização nos territórios para engajar moradores e selecionar os 80 Agentes Comunitários que participarão da formação.
3) Formação de Agentes Comunitários (julho a agosto de 2025)
Os agentes passarão por uma capacitação de 30 horas, conduzida pelos Educadores e pela OSC selecionada.
4) Ações Comunitárias e Monitoramento (setembro a dezembro de 2025)
Os agentes realizarão ações práticas em seus bairros, como monitoramento da qualidade da água, construção de hortas comunitárias, terrários, entre outras soluções sustentáveis. Todo o processo será acompanhado por um sistema de avaliação e relatórios mensais de impacto.
A iniciativa é fruto da articulação entre diversos órgãos e instituições comprometidos com a agenda climática e a justiça socioambiental. Estão envolvidos: a C40 Cities; a Secretaria Municipal de Relações Internacionais; a Secretaria de Governo Municipal, por meio da Coordenadoria de Segurança Hídrica e do Programa de Urbanismo Social; além da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), por meio da Coordenação de Educação Ambiental e da UMAPAZ (Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz). O edital está disponível no site da rede C40 Cities, por meio da proposta “Environmental Education for Climate Resilience in São Paulo” (Educação Ambiental para Resiliência Climática em São Paulo).
Programa de Urbanismo Social da cidade de São Paulo
O Urbanismo Social é uma estratégia adotada pela Prefeitura de São Paulo que busca, a partir da articulação das políticas públicas e da participação social, contribuir para a redução das desigualdades em territórios vulnerabilizados da cidade.
Coordenado pela Secretaria de Governo Municipal e pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento, o Programa de Urbanismo Social da cidade de São Paulo promove melhorias incrementais nos territórios em que atua, articulando e mobilizando intervenções urbanas e serviços sociais com o objetivo de construir espaços mais acolhedores e seguros, além de fortalecer uma cidade mais resiliente e justa.
Cada projeto é único, elaborado para atender as necessidades particulares identificadas em cada território. O processo inicia-se com a construção de um Diagnóstico Técnico-Participativo, seguido pelo mapeamento das políticas públicas existentes e pela consolidação de um Plano de Ação. Esse plano orienta a curto, médio e longo prazo a implementação de políticas públicas integradas ao território.
Para o Programa de Urbanismo Social, a Prefeitura de São Paulo elegeu quatro territórios pilotos: o Parque Novo Mundo e o Pinheirinho D’água, ambos com um Centro Educacional Unificado (CEU) como equipamento âncora do projeto; o Jardim Lapenna e o Jardim Pantanal, com a presença de Organizações da Sociedade Civil, no caso, a Fundação Tide Setúbal e Instituto Alana, respectivamente, ambos parceiros do Programa.
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