Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
Secretaria do Verde e Meio Ambiente promove repatriação de animais silvestres para seus habitats naturais
Fotografia por: Acervo SVMA
A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente realiza um importante trabalho de enfrentamento à remoção ilegal de animais silvestres por meio da repatriação. Nos últimos quatro anos, mais de 900 repatriados, retornando à natureza de maneira segura e com condições adequadas à sua sobrevivência.
A repatriação de animais é o procedimento pelo qual os integrantes da fauna são transportados de volta ao seu país ou habitat de origem, geralmente após terem sido apreendidos em situações de tráfico, resgate ou deslocamento indevido. O processo envolve uma série de protocolos sanitários, logísticos e legais para garantir o bem-estar dos animais e a preservação ambiental.
Em São Paulo, a Divisão da Fauna Silvestre (DFS), vinculada à pasta, desempenha um papel essencial nesse trabalho. Desde 20221, o órgão registrou a recepção de 36,3 mil animais que foram resgatados do comércio ilegal, de cativeiros irregulares e de situações de maus-tratos, garantindo todos os cuidados veterinários necessários para prepara-los para a reintrodução à natureza.
Cada animal tem um processo de recuperação diferente, por isso nem todos podem ser reintroduzidos, pois alguns sofrem queimaduras muito graves, perdem a visão, entre outras situações que os impedem de voltar a vida selvagem. Esses, são mantidos por precisarem de cuidados constantes, caso contrário, a repatriação é realizada.
Por meio da gestão do Centro de Manejo e Conservação de Animais (CeMaCAS), considerado um dos maiores centros da América Latina, localizado no Refúgio de Vida Silvestre –RVS Anhanguera, na zona norte da capital, a Prefeitura de São Paulo realiza o atendimento médico-veterinário e biológico dos animais silvestres do território.
Na triagem inicial, ocorre a identificação da espécie, avaliação e levantamento da origem e histórico de cada indivíduo. Após esta etapa, os animais passam por uma avaliação clínica pela equipe responsável por todo o tratamento, que pode envolver cuidados de ferimentos, administração de medicamentos e até procedimentos cirúrgicos. O Centro também conta com um laboratório de análises clínicas, especializado em animais silvestres, onde são realizados exames detalhados para auxiliar no diagnóstico completo para cada caso.
Após o tratamento médico inicial, os mesmos passam por um período de reabilitação. Esse processo pode envolver diversas etapas, em função da gravidade de cada caso, como a reintrodução gradual à vida silvestre, o desenvolvimento de habilidade de caça e a socialização com animais da mesma espécie.
Fotografia por: Acervo SVMA
Os animais recuperados são encaminhados para sua região de origem e soltos pelos profissionais. Em um dos casos recentes, 14 filhotes de Jabutis foram levados ao CeMaCAS, após serem vítimas de tráfico em São Paulo. Eles receberam todos os cuidados necessários e, após alguns meses, foram repatriados para o Espírito Santo, seu habitat original. Essa medida é crucial para restaurar populações naturais e minimizar os impactos do tráfico de fauna.
Para denunciar tráfico de animais, maus-tratos ou cativeiro ilegal, entre em contato com a DFS pelo WhatsApp (11) 95220-0219, das 8 às 17 horas, ou ainda por meio do número 156.
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